Quando escrevo, o Athletico é o líder do Brasileirão. Talvez, quando o torcedor estiver lendo, o Athletico seja o segundo. Irrelevante.
É que neste momento do Brasileirão, mais importante do que a colocação em si, é a tendência de evolução técnica e tática. O seu jogo na vitória sobre o Fortaleza (2×1) pareceu ser apenas a continuidade dos 33 minutos finais da goleada sobre o Fluminense (4×0).
Só um jogo de excelência pode explicar os seus oito minutos iniciais que arrasaram o bom time cearense. Com os gols de Terans (1’) e Matheus Babi (8’), alcançou uma versão que era inaudita e que se duvidava de que esse time poderia alcançar.
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O mais importante do seu jogo nessa vitória sobre o Fortaleza, como havia sido nos 33’ finais contra o Fluminense, é a sua naturalidade. Isso se chama tendência de se evoluir, não em razão de episódios isolados, mas, por força de uma sequência que exterioriza virtudes individuais e coletivas que estavam escondidas.
Outro motivo foi o equilíbrio das virtudes para atacar e marcar gols; e, na mesma proporção para não exercer marcação e defender para permitir que o Fortaleza criasse maiores ilusões, mesmo com o gol de Igor Torres.
É possível que esse Furacão, ainda, seja um enigma. Sabe-se das suas qualidades, mas, às vezes, não se consegue entendê-las. É melhor assim. No futebol, quando se decifra um enigma, pode se descobrir um vencedor. O uruguaio Terans com o seu nome de rei David foi o melhor em campo.