Um dia histórico não é só consagrado pelas vitórias, mas, também, pelas derrotas. Um simples empate do Vitória, em Salvador, contra o Botafogo-SP, irá marcar o rebaixamento do Paraná para a Terceirona, a Série C do Brasileiro.
Quando se tratar de crime contra uma instituição esportiva, o Paraná será o grande exemplo do futebol brasileiro. Mais forte do que o Botafogo, mais agressivo contra o Cruzeiro, embora esses sejam times de tradição.
Ocorre que nenhum desses teve o patrimônio do Tricolor da Vila. O poder de destruição de sua gente foi tamanho que não restou nada, porque a Vila Olímpica e a Kennedy têm o domínio indisponível pela doação do Município.
A própria marca Paraná não tem mais nenhum valor, pois está gravada com as dividas que se acumulam diariamente e, contra elas, ninguém intervém.
Ser rebaixado para a Terceirona, passa a ser o menor dos problemas do Paraná. E, a matéria do UmDois Esportes, que mostra a força política da torcida organizada é a prova de que o pior está por vir.
O presidente interino Sérgio Moletta foi sincero ao reconhecer salários em atraso e que o Paraná, na Terceirona, seria o quinto clube do futebol paranaense.
Faltou apenas uma coisa: sendo uma pessoa honesta, iria adotar providências para apurar a responsabilidade de Casinha, Leonardo Oliveira e o próprio Oliveiros, o novo interventor.