Opinião

O Coritiba e a caixinha de surpresa

Jogada de futebol

Futebol vai evoluindo, dentro e fora de campo.

Entre 1969 e 1970, o Coritiba teve no meio-campo um jogador de nome Rossi. Era um mineiro baixinho, invocado e inteligente como era na época todo o jogador de meio-campo. Hoje, um dos motivos da decadência do futebol brasileiro é a ausência de jogadores inteligentes no meio e no ataque.

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Certa vez, depois de uma surpreendente derrota do Coritiba, repórter da Rádio Guairacá, perguntei a Rossi: “Como se explica essa derrota?”.

Quase sem folego, Rossi respondeu: “O time do Coritiba é, às vezes, uma caixinha de fósforo?” Provoquei-o:” Não seria uma caixinha de surpresa”?  Não gostando, sem esclarecer, foi embora para o vestiário.

O Coxa me provocou essa lembrança dos bons tempos de rádio.  Iniciando o ano um pouco desalinhado, como é todo o time que volta ao Brasileirão, saiu a contratar: o zagueiro Guilhermo de los Santos, o lateral-esquerdo Egídio, o meia Régis, o meia-atacante Pablo Garcia e o atacante Alef Manga.

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Sabe lá no que isso vai dar.

De repente, vai dar em um time.

De qualquer maneira, o time que o Coritiba está formando, corrigindo Rossi, é uma “caixinha de surpresa”.

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