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Um grande jogo do Furacão contra o Goiás vira um drama

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Augusto Mafuz
02/11/2022 21:33 - Atualizado: 04/10/2023 19:52
Torcedor do Athletico.
Torcedor do Athletico. | Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes

Baixada, Brasileirão: Athletico 3x2 Goiás. Foi o melhor jogo do Brasileirão na Baixada. Talvez, só a psicologia, como a ciência que estuda os processos dos pensamentos, da razão e dos sentimentos, é capaz de explicar o Athletico, de Felipão.

Antes da bola correr, perguntava-se na Baixada: qual teria sido o impacto no espírito dos jogadores após a perda da Libertadores? Tratando-se desse Athletico, de Felipão, era uma dúvida razoável.

É que as contradições são tão profundas e as suas variações são tão extensas, que a conquista épica de finalista contra o Palmeiras, que o levou à final da Libertadores, causou-lhe “depressão emocional”. E passou a perder no Brasileirão. Esse fatalismo que poderia causar um ataque de pânico, era o risco do jogo.

+ Confira os próximos jogos do Furacão no Brasileirão

Mas eis o Furacão que aparece na Baixada: com todas as suas linhas avançadas sob o comando de Fernandinho, jogou surpreendentemente no ataque. Ordenado e profundo. E foi tão brilhante que surpreendeu a si próprio.

Em 29 minutos fez três a zero: aos 5, cobrando pênalti, Terans; aos 13, chutando de fora da área, Alex Santana; e aos 29, no gol mais bonito pelo lançamento de Fernandinho, Terans, de cabeça. Como se lê nesse histórico, David Terans, desprezado por Felipão na final contra o Flamengo, fez os dois gols que iriam decidir o jogo.

Mas, aí, quando tudo parecia controlado e a goleada seria um fato natural, entrou em “depressão emocional”. Por absoluta falta de concentração, que desordenou o sistema de marcação e defesa, o Athletico atraiu o Goiás. No primeiro tempo ainda, Yan Souto marcou desviando de cabeça uma bola vinda de escanteio.

Na etapa final, avançando a marcação, o Goiás bagunçou a vida atleticana. Marcou o segundo gol aos 6 minutos com Pedro Raul e continuou empurrando o time rubro-negro para a sua defesa. Com Canobbio, aos 32 minutos, e Vitor Roque, aos 34, chutando na trave, o Furacão recuperou o “controle emocional”. Nos minutos finais, o time estava tão entregue e o terceiro gol do Goiás parecia certo, que nunca se esperou tanto pelo apito final.

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