Opinião

Furacão derrota seus erros. É líder

António Oliveira cumprimenta Matheus Babi, autor de gol do Athletico

Na Baixada, pelo Brasileirão, Athletico 2 x 1 Atlético-GO.

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Em um dado momento na etapa final, quando os goianienses haviam perdido dois gols imperdíveis, tratei o Furacão como aquele sujeito que tem mais sorte do que juízo.

De fato, o Athletico andou mal por um bom tempo. Desta vez, o sistema de três zagueiros quase o comprometeu. Ao contrário do jogo em Porto Alegre, em que foram protegidos por um grupo no meio, agora, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Zé Ivaldo jogando em linha, abriram espaços por onde o Atlético-GO entrou três vezes.

Na primeira, em erro de passe de Heleno, aos 12 minutos de jogo, o Atlético-GO marcou com Gabriel Baralhas. Depois, na etapa final, perdeu com Natanael e Zé Roberto.

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Mas, aí, lembrei de uma das lições de Johan Cruyff. Por ignorar a lógica, o genial holandês pregava que “o futebol é um processo de erros e não se frustrar. Eles se compensam. Com uma única virtude, pode-se ganhar o jogo”.

E o Furacão era o dotado da única virtude: marcar nas únicas chances que teve e da forma mais convencional que existe no futebol que é a bola alta vinda do lado.

Na etapa inicial, Matheus Babi, que finalizou de cabeça uma bola vinda de Marcinho. E e, aos 26 do segundo tempo, Christian, vindo de trás, também, de cabeça arrematou a bola cruzada por Abner.

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Quando entrou na etapa final, Jadson mudou o Athletico e o jogo.

Quando escrevo, o Furacão é o líder com quatro jogos e quatro vitórias. Isso é fato, e não sorte.

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