Jogando como time paraguaio, o Coritiba continua sem vencer no Couto
Bem que no Couto Pereira, o Coritiba poderia ter ganho do Grêmio desfigurado por seus reservas. Se não bastasse a sua sobrevivência para, ainda, tentar se salvar da queda, no mínimo irá retardar a contagem regressiva para o seu fim no Brasileirão.
Mas, com seu treinador paraguaio Gustavo Morínigo já lhe dando um tratamento de time de segunda (no sentido de pequeno, reduzido, baixo), empilhou Nathan Silva, Hugo Moura (horroroso), Galdezani e Sarrafiore, no meio-campo. A consequência foi a de ter que se submeter ao completo domínio do Grêmio que, aos 19’ de jogo, marcou com o zagueiro Paulo Miranda.
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A incorreção tática do Coxa era tão escancarada que bastou Rafinha substituir Hugo Moura para que o jogo ganhasse o mínimo equilíbrio. Se o empate que veio no pênalti sobre Rafinha, cobrado pelo goleiro Wilson aos 27’ não veio antes, foi em razão de que o time continuou mau educado pelo paraguaio para ser cauteloso. E, foi por isso, que o Grêmio, no final, criou uma jogada de pênalti, que Jean Pierre cobrou e Wilson defendeu.
Confira a classificação completa do Brasileirão
Passada a euforia da eleição, de retorno à realidade, a torcida do Coritiba começa a temer pelo erro na contratação do treinador Gustavo Morínigo. A sua cultura tática é uma das mais inexpressivas do futebol sul-americano. Não há na história do futebol, nenhuma noticia de que o Paraguai tenha oferecido exemplares de referência de treinador.
É uma pena que o goleiro Wilson tenha que disputar mais uma vez a Segundona. Mas, sendo o seu ideal, é um consolo para os coxas.
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