Opinião

Contra o Corinthians, um monumental Athletico se exibe para o Brasil

Vitinho sorri, a bola morta no fundo das redes do rendido Cássio, no terceiro gol do Athletico

Pelo Brasileirão, na Arena de Itaquera, Corinthians 3 a 3 Athletico. O Furacão caminha sobre águas. Não há outra sentença para explicar esse Athletico que anda arrematando o campeonato nacional de 2020.

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Se não for essa, qual a explicação para um time que iniciou o returno na vice lanterna, absorveu todos os seus problemas e, agora, exibe um futebol de provocar orgulho? Seria Paulo Autori? 

É Autuori, mas, não é só ele. A ele, precede a essência de grandeza definitiva do Furacão para, em dado momento, corrigir seus passes errantes.

Jogo do Athletico foi próprio dos grandes

O seu jogo em Itaquera foi daqueles próprios dos grandes, só dos eleitos. O seu compromisso foi o de jogar o futebol como arte, sem amarras, consciente que o resultado seria uma consequência natural de suas virtudes ou de seus erros.

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Sem traumas, reagiu ao gol inicial de Mosquito, do Corinthians. Não alterando o seu método, logo empatou com Abner. Reagiu ao segundo gol paulista, de Gabriel, empatando com Canesin.

E, voltando na etapa final com Vitinho no lugar de Christian, teve exuberância para superar dois fatos: o gol perdido por Vitinho com Cassio vencido e, o terceiro gol paulista, de Mosquito. O próprio Vitinho empatou.

E, depois, o Furacão foi superior. Mais ordenado, mais inteiro e mais disposto para atacar. Tanto foi assim, que o Corinthians bem antes recuou, aceitando o empate como uma boa e definitiva solução.

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Confesso que há tempo não cansava vendo um jogo do Furacão. Os sentimentos reagiram tanto, inclusive, o de medo de perder o jogo pela injustiça, que termino a coluna exaurido. E orgulhoso por ter visto o Athletico fazendo com o Corinthians, aquele que, talvez, tenha sido até aqui, o melhor jogo do campeonato.

Canesin foi o melhor do Athletico; mas Santos…

O melhor em campo, vejam só, foi Canesin. Mas, Santos, provocou algumas das minhas emoções. Não pelas defesas que fez,  que são coisas naturais. Mas, porque, é bonito vê-lo jogar. É capaz de ser o melhor em campo, sem sujar o uniforme. Dizem que Caju era assim.

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