O zero a zero no Castelão explica bem o que foi o jogo entre Ceará e Athletico: horroroso.

De um lado, o time cearense batendo pino, assanhado para continuar jogando contra o rebaixamento. Do outro, o Furacão com o segundo time. E a essa altura do ano, os reservas já convencidos de que continuarão sendo reservas até o final do ano, limitam-se a cumprir a obrigação.

E, nesse jogo teve uma agravante: o desalinho do time. Ao contrário de outros jogos (Palmeiras e Galo), desta vez o time sem uma única proposta objetiva, passou o jogo se defendendo.

No tempo de jogo, criou uma única chance com Rômulo. Se não perdeu, foi porque Ceará conseguiu ser mais incapaz, pois teve domínio e não teve qualidade para vencer o seguro goleiro Anderson.

A impressão é que Felipão escalou Vitor Roque para querer provar que tem razão quando prefere Pablo. Penso assim, porque ninguém mais do que o treinador sabia que o time não tinha projeto para criar jogadas para o jovem avante. Quando Pablo e Cuello entraram, o time se esvaziou de vez.

O jogo que importa é o contra o Palmeiras, pela Libertadores. Concordo. Mas o jogo que importava contra o Flamengo não era o do Brasileirão, mas da Copa do Brasil. Deu no que deu.

E, assim, o time vai despencando no Brasileirão.