Opinião

Athletico tem fome. E engole o Bahia: 2×1

Por
Augusto Mafuz
23/06/2022 01:20 - Atualizado: 04/10/2023 20:35
Athletico dominou o jogo em Salvador.
Athletico dominou o jogo em Salvador. | Foto: José Tramontin/Athletico

Na Fonte Nova, pela Copa do Brasil: Bahia 1x2 Athletico.

O Bahia é um time de segunda. Com fraqueza técnica, tem que correr. E correndo, cansa e fica bamba.

E então, em Salvador, o Furacão de Felipão mostrou mais uma virtude: não faz pouco caso de nada. Ignora os limites contrários, como se eles não existissem. Respeita-os como se os contrários guardassem algum segredo.

E, assim, o Furacão jogou bola na etapa inicial. O gol do Bahia, de falta cobrada aos quatro minutos por Lucas Mugni, só serviu para uma coisa: escancarar a personalidade desse Furacão. Absorvendo o gol baiano como se fosse natural, começou a jogar. E como jogou.

A sua ordem parecia um carrosel. Khellven, Christian, Terans, Pablo e Cuello rodando com ou sem a bola, ocupavam espaços. Eis que surge um Furacão surpreendente. Quem diria que um dia um time de Felipão iria jogar o “futebol total”.

A prova foi o gol de empate: Khellven correu com a bola pela direita e cruzou para o excelente Christian, que, vindo de trás, finalizou com talento. Gol a custo zero: os dois meninos saíram do berço do Caju.

Athletico jogou fácil no primeiro tempo e depois controlou o resultado

O empate era justo, mas era pouco pelo domínio que o Athletico exercia. Parecendo com uma fome insaciável, continuou jogando em busca do gol. E quando a superioridade técnica e tática é grande, tudo acontece ao natural, a vitória em especial. E, assim, Khellven, correndo pela direita, cruzou para Pedro Rocha que, pelo meio, (era ponta) finalizou Danilo Fernandes, 2 x1.

Para a etapa final, o Athletico voltou a ser o estilo Felipão.

Cuidadoso, marcador, chutando para frente e para o lado quando era preciso, administrou a vitória. Com certa maldade, mesmo com os reservas Babi, Pedrinho, Erick, Cittadini e Matheus Felipe, fez o Bahia correr o que não podia. E era para fazer o terceiro com Pedrinho, que foi salvo pelo goleiro baiano.

Khellven, um espetáculo.

Com Vitinho, no lugar de Cuello, não sei não esse Furacão...

Veja também:
Barcelona: Nova joia da base já encanta a Espanha; veja lances
Barcelona: Nova joia da base já encanta a Espanha; veja lances
10 melhores plataformas com VIP apostas em 2025
10 melhores plataformas com VIP apostas em 2025
Cassinos que Pagam via Pix: Top 10 Melhores Opções no Brasil em 2025
Cassinos que Pagam via Pix: Top 10 Melhores Opções no Brasil em 2025
Plataforma de 3 reais - As 8 melhores bets em 2025
Plataforma de 3 reais - As 8 melhores bets em 2025

Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

twitter
+ Notícias sobre Augusto Mafuz
"Os Pulhas" veem o Athletico empatar com o Brusque. E logo virão os otários
Augusto Mafuz

"Os Pulhas" veem o Athletico empatar com o Brusque. E logo virão os otários

No Athletico, quando Petraglia vai assumir as suas culpas?
Augusto Mafuz

No Athletico, quando Petraglia vai assumir as suas culpas?

Thiago Zraik, um "Pescador de Amigos". Andou, andou, andou, e foi embora
Augusto Mafuz

Thiago Zraik, um "Pescador de Amigos". Andou, andou, andou, e foi embora

Athletico tem fome. E engole o Bahia: 2×1