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Athletico espetacular humilha o Grêmio de Felipão. E, veja só, Kayzer foi o melhor

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Augusto Mafuz
27/09/2021 00:29 - Atualizado: 04/10/2023 17:27
Athletico espetacular humilha o Grêmio de Felipão. E, veja só, Kayzer foi o melhor
| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois

Na Baixada, pelo Brasileirão, Athletico 4x2 Grêmio.

O Athletico jogava até aos 70 minutos contra o Grêmio de Felipão, sem os titulares Marcinho, Pedro Henrique, Abner, Erick, Terans e Bissoli. E, no entanto, veja caro leitor, fazia, como fez, o seu melhor jogo no Brasileirão.

Foi tão bem ordenado por Paulo Autuori que a ausência de seis titulares nem foi percebida. Se foi, tornou-se irrelevante. Irrepreensível, submetendo o “Imortal” à essa ordem, deu ao seu domínio o corolário dos gols de Pedro Rocha (2) e Kayzer (2). Não há excesso na afirmação de que tudo o que aconteceu na Baixada acabou sendo natural.

E, digo mais: não há nenhum argumento que possa diminuir a amplitude e o valor dessa vitória do Furacão por 4 a 2.  Ninguém tinha ganho do Grêmio no Brasileirão depois que Felipão assumiu.

Quando há a supremacia que o Athletico impôs ao Grêmio, a própria análise se esvazia. O resultado como solução natural do jogo é capaz de fazer a análise perder o rumo do essencial para se limitar ao ordinário.

Então, proponho uma outra questão.

Na execução da vida aprendemos que nada acontece por acaso. Sempre há uma explicação. No futebol não é diferente. Pode até ser controvertida, e pode até demorar, mas sempre há um fato que a explique.

Qual a razão do Athletico ter vencido os seus quatro últimos jogos (Santos, Juventude, Peñarol e Grêmio), com reservas ou não, jogando de forma brilhante?

Concordo que o Furacão é temperamental, um carrossel de emoções, o que tira, às vezes, o controle da emoção. Mas, de repente, tornou-se autocentrado, vencendo qualquer adversidade, jogando em uma linha vertical sem o abuso de troca de passes.

As coincidências não explicam o futebol.

O Athletico voltou a vencer porque os jogadores passaram a receber ordens diretas de Paulo Autuori e não de intermediários. Eles sabem que as ordens estão dentro de um padrão lógico e racional, mesmo que às vezes seja conservador. Quando esse padrão existe, as dúvidas sobre a qualidade técnica de jogadores diminuem, porque esses se tornam seguros dentro de um esquema bem ordenado.

Bem que tudo o que aconteceu poderia ser evitado.

Kayzer, vejam só, foi o melhor em campo.

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