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Até na derrota o Athletico alcança os seus objetivos

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Augusto Mafuz
24/07/2022 21:18 - Atualizado: 04/10/2023 20:10
Até na derrota o Athletico alcança os seus objetivos
| Foto: Estadão Conteúdo

Estava reunido com amigos coxas, quando um deles me provocou: “E, agora, o que você vai falar dessa derrota do Athletico para o Botafogo?”

Veja você como são as coisas. No futebol, o direito de perder como exceção à regra da vitória, é como o direito ao erro na vida: é sagrado.

O Athletico alcançou um estágio de grandeza no futebol brasileiro que querem lhe negar o direito de perder. E, ainda mais, o de perder com a sua base reserva e no Nilton Santos contra um Botafogo que surpreendeu a si próprio, jogando o que ele não sabe.

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Há censura a Felipão por ter escalado a base reserva. Era preciso saber o limite técnico e físico do zagueiro Thiago Heleno e do meia Fernandinho. Se antes da bola rolar, em qualquer bolsa de aposta daria o Furacão, com o jogo jogado, a surpresa seria ele ganhar.

Com a defesa desordenada, pesada e lenta; os laterais notoriamente fracos; e o meio com Hugo Moura, Fernandinho e Pedrinho assistindo, surgiu o elemento que arrasou o time rubro-negro: magro, de pernas finas, ligeiro e driblador apareceu um rapaz de nome Jeffinho, que deitou e rolou.

Aos 19 minutos de jogo fez a jogada do primeiro gol em cima do assustador Orejuela, para o qual Abner concorreu, rebatendo nos pés de Erison. E depois, aos 54 minutos da etapa final, aproveitando-se da omissão de marcação de Fernandinho e Pedrinho, e do erro de passe de Hugo Moura, fez o segundo gol. E parou nos 2 a 0 em homenagem às defesas do goleiro Bento.

Se poderia conceder o direito do Athletico de perder foi esse jogo. Há o Flamengo, pela Copa do Brasil, e o Estudiantes, pela Libertadores. A derrota no Nilton Santos não pode ser adotada como referência para essas disputas. Desde é claro que Felipão se convença que Orejuela não pode sequer ser reserva e Abner seja melhor protegido.

De resto, agora sabe-se que Thiago Heleno precisa de tempo para afinar o corpo e a bola. E Fernandinho precisa de tempo para se adaptar ao sistema de marcação do futebol brasileiro, embora nunca tenha sido a sua característica a de marcar. Talvez, possa jogar como meia, à frente de Moura e Erick.

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