O coro de ‘Volta, Felipão’ foi a rainha das provas para a insatisfação da torcida com Mano Menezes.
Pudera. Desde julho de 2010 no comando da seleção brasileira, o treinador tem um trabalho apenas mediano.
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As convocações, em regra, são perfeitas. Ele leva o que o país tem de melhor. Um time jovem e despreparado — porém competitivo e capaz, ao lado da torcida, de encarar qualquer adversário.
Mano só não acerta a mão nas substituições, planejamento tático, opções de jogo. Contra os reservas da Argentina, por exemplo, montou um time de pelada. A ideia era esperar algo de Neymar.
Por tudo isso, o apelo dos goianos por Luiz Felipe Scolari faz muito sentido. O comandante do penta é um especialista em jogos eliminatórios (formato do Mundial, inclusive) e carrega no currículo a recuperação de craques na pior.
Essa combinação — especialidade em salvar esquecidos e montar times copeiros — faz de Felipão o remédio para evitar um vexame em 2014.
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É preciso resgatar, por exemplo, Kaká. Assim como Ronaldo e Rivaldo às vésperas de 2002, o meia do Real Madrid hoje é carta fora do baralho. Trata-se de um jogador acima da média à espera de uma chance para se reabilitar. E Mano lhe virou as costas.
“Volta, Felipão” é algo iminente. Sem multa rescisória para deixar o Palmeiras, o técnico rompeu a única barreira que pesa na escolha dos comandantes por parte da CBF. A pergunta agora é até quando Mano aguentará. Não deve chegar à Copa das Confederações.
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