Análise

Vitória suada expõe dependência do Coxa por veteranos e carência no elenco

Pablo Thomaz faz a parede diante de marcador do Cascavel CR

A vitória suada do Coritiba sobre o Cascavel CR, em partida peculiar que começou no sábado (27) e terminou apenas no domingo (28), expôs as limitações do elenco alviverde no setor de ataque. O Coxa dominou o jogo, mas teve dificuldades para finalizar as jogadas.

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Sem contar com os veteranos Léo Gamalho, 35 anos, e Waguininho, 31, o Coxa apostou na jovem dupla formada por Igor Paixão e Pablo Thomaz. Enquanto Paixão vem mostrando potencial (marcou o primeiro gol), necessitando, porém, de melhor lapidação, Thomaz ainda busca uma boa atuação com a camisa coxa-branca.

Um lance no segundo tempo simbolizou as dificuldades: Rafinha driblou pela direita e cruzou rasteira, mas nem Paixão, nem Thomaz, estavam bem posicionados para complementar para as redes, para o desespero de Rafinha.

Coube então ao
zagueiro Luciano Castán anotar, já nos minutos finais, o gol da vitória contra
um Cascavel CR remendado, que recém-dispensou dez atletas e reformulou toda a
comissão técnica.

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A vitória, portanto, não pode ocultar a evidente carência do elenco, principalmente quando Léo Gamalho não puder jogar. É preciso ter paciência com Igor Paixão e Pablo Thomaz, é verdade, mas o Coritiba também precisa de soluções para já.

Aos 35 anos, os desconfortos musculares e lesões de Gamalho são riscos previsíveis. Cabe à diretoria do Coxa ofertar ao técnico Gustavo Morínigo maiores opções para as eventuais ausências do veterano.

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