Novo patamar

Petraglia abre os cofres e Athletico faz maior investimento de sua história no futebol

Athletico triplicou investimento no futebol

Em uma mudança de postura, em apenas dois anos o Athletico triplicou o investimento no mercado da bola. O clube, que antes apostava em contratações sem custo, empréstimos e oportunidades mais baratas, elevou o seu poder de compra de atletas e faz o maior investimento de sua história no futebol.

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Essa era uma promessa do presidente Mario Celso Petraglia. O movimento foi iniciado na metade de 2019, após o título da Sul-Americana no ano anterior. O Furacão desembolsou R$ 10 milhões pelo lateral-esquerdo Abner, revelação da Ponte Preta.

Na época, o lateral foi o atleta mais caro da história rubro-negra e também o único reforço em que o Athletico realmente investiu pesado naquela temporada. Até então, Morro Garcia era o líder do ranking, trazido em 2011 por US$ 3,8 milhões, cerca de R$ 7 milhões na cotação da época.

Abner, lateral-esquerdo do Athletico

A partir daí, o Athletico subiu o tom após a receita recorde em 2019. A premiação do título da Copa do Brasil, somado com os direitos de televisão que o Furacão recebeu, elevaram o patamar financeiro na Baixada.

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Só em 2020, o Athletico investiu R$ 29 milhões. Comprou o zagueiro Aguilar, do Santos, também por R$ 10 milhões, e o zagueiro Pedro Henrique, do Corinthians, por R$ 6,5 milhões.

No ataque, os reforços foram a Renato Kayzer, do Cruzeiro, por R$ 5 milhões e Carlos Eduardo, do Palmeiras, por R$ 4,9 milhões. E ainda teve o empréstimo do volante Richard, do Corinthians, por mais R$ 3 milhões.

Pedro Henrique, zagueiro do Athletico

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Mas, dos cinco investimentos, apenas Pedro Henrique e Richard se firmaram no time titular. O colombiano Aguilar já até voltou para o seu país para defender o Atlético Nacional, emprestado pelo Furacão. Os erros de avaliação custaram o cargo do ex-diretor do clube, Paulo André, e fizeram com que Petraglia se reaproximasse do futebol.

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Em 2021, mesmo ainda ativo no mercado, o Athletico já investiu mais do que no ano passado. Ao todo, o clube já injetou R$ 37,5 milhões. Matheus Babi foi o mais caro: R$ 12 milhões, superando Abner e Aguilar como a contratação da história atleticana. O zagueiro Lucas Fasson, recém-contratado, chegou por R$ 10 milhões.

Matheus Babi, atacante do Athletico

O clube também foi buscar o jovem lateral-esquerdo Pedrinho, de 19 anos, do Vitória, por R$ 8 milhões. O movimento já sinaliza uma possível venda de Abner no fim do ano, após a valorização do lateral de 21 anos, campeão olímpico em Tóquio. Pedrinho, porém, vai terminar o ano no Vitória e só se reapresentará ao Athletico no fim da temporada para disputar o Paranaense com os aspirantes.

O mais barato dos reforços é quem mais entrega resultado. Melhor contratação do clube no ano, o uruguaio David Terans custou R$ 7,5 milhões. Ele já é, ao lado de Nikão, o principal jogador do ataque.

David Terans tem sido um dos destaques do Athletico

Por fim, o Athletico agora quer o volante Jorman Campuzano, do Boca Juniors. Pelo colombiano de 25 anos, o Furacão ofereceu R$ 13,1 milhões, que seria um novo recorde. Se a transação se concretizar, o Athletico alcançaria R$ 50,5 milhões de investimento na compra de atletas em 2021.

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