Mozart rebate críticas após derrota do Coritiba: “Aqui você perde e está no inferno”

Após a primeira derrota de virada sofrida no Coritiba, o técnico Mozart se defendeu de críticas ao comando coxa-branca e preferiu analisar com equilíbrio o placar de 2 a 1 sofrido pela Ferroviária, nesta sexta-feira (2), em Araraquara.

Ele criticou a pressão que o Coritiba sofre quando tem resultados negativos em campo. Segundo ele, na derrota o Coxa é tratado como “o pior time da Série B”. O técnico, que passou as últimas duas temporadas no Mirassol, um time de menor expressão e torcida, avaliou que demorou para mudar as peças no jogo.

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“Talvez eu devesse ter feito trocas antes de tomar o primeiro gol, mas nós iniciamos bem o segundo tempo, criamos duas chances importantes e não fizemos. Tomar uma virada como tomamos é doloroso”, opinou.

“O único caminho que entendo como treinador é encontrar o equilíbrio. Aqui no Coritiba você vence e está no céu, perde e está no inferno. Eu não vejo futebol desta forma. Nós sabíamos que ia ser um jogo duro”.
Mozart, em entrevista coletiva após derrota do Coritiba

Coritiba perdeu chance de dormir na liderança da Série B

O Coritiba chegou a abrir o placar na Arena Fonte Luminosa, com um primeiro tempo bem controlado e com uma defesa segura. Porém, as coisas desandaram no segundo tempo. A equipe recuou, abdicou de jogar e deixou a Ferroviária se sentir em casa, dominar o jogo e sair com a virada.

Com o placar, o time deixou de dormir na liderança e pode deixar o G4 nesta rodada. Mozart lamentou as chances que o Coritiba teve de ampliar, tanto no primeiro tempo como nos dois minutos do segundo tempo, e não conseguiu concretizar.

“Eu lamento as chances que nós criamos e não matamos o jogo e o desequilíbrio de desempenho entre os dois tempos. E é o momento de nós corrigirmos. Quando se ganha não está tudo certo e quando se perde não está tudo errado. É importante eu como treinador corrigir o que erramos e ter equilíbrio porque temos mais um jogo duro contra o Goiás”, afirmou.

O técnico ainda defendeu a performance da equipe tanto neste jogo, quanto no jogo contra o Remo, quando o Coxa também foi derrotado fora de casa. No jogo em Belém, a equipe finalizou 22 vezes e não conseguiu marcar. Em Araraquara, o volume foi bem menor, com 9 chutes no jogo e apenas dois no gol, um deles convertido.

“Eu estou aqui para defender meus jogadores e o que eles produziram fora de casa nos dois jogos. Infelizmente tomamos dois gols evitáveis, precisamos encontrar um equilíbrio de performance nos dois tempos. Tivemos um primeiro tempo muito bom, neutralizamos o adverário, iniciamos o segundo bem e perdemos o controle, talvez muito mais por mérito do adversário do que demérito nosso”, pontuou.

“Cabe a mim corrigir e assimilar as críticas, porque aqui no Coritiba quando ganha é o melhor time e quando perde é o pior da Série B. Eu como treinador tenho que passar tranquilidade para os meus jogadores. Vamos corrigir e reagir na próxima partida”, completou o técnico

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