Durante a apresentação do meia Fernandinho, o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, falou sobre a proibição de adereços de torcidas organizadas na Arena da Baixada. Nos últimos dois jogos do Furacão na Baixada, bandeiras e baterias não aparecem mais nas arquibancadas.
A decisão da diretoria gerou reclamações desde então nas redes sociais e nesta segunda-feira (27) Petraglia admitiu que pode rever a determinação, desde que chegue a um acordo com a Os Fanáticos, para que eles não viajem para os jogos do Rubro-Negro fora de casa.
“Já tivemos muitas conversas, mas não houve resolução, porque não há controle dentro da torcida. Não tem como controlar todo mundo. Recebo muitas críticas e sugestões de punir apenas aqueles que foram responsáveis pelas confusões. Por isso, passamos a punir a instituição. Temos uma proposta que faremos para a torcida Os Fanáticos. Então, eles não poderão mais viajar. Vamos propor que se eles prometem não viajar mais, fazer essas excursões malucas, é a imagem do Athletico”, disse o presidente atleticano.
Petraglia fala em torcida única em todos os jogos no Brasil
Petraglia lembrou de muitas brigas de torcidas, citando uma das mais recentes, quando torcedores do Athletico e Juventude se enfrentaram em Caxias do Sul, com um atleticano ficando gravemente ferido.
E seria justamente para conter a violência que Petraglia sugeriu o fim das viagens, já projetando que em um futuro próximo todos os jogos no Brasil serão com torcida única.
“Não sou contra o torcedor, pelo contrário. O mundo mudou. A violência está nas ruas. O país empobreceu. A gente sente que no pós-pandemia a violência aumentou. Nós tivemos problemas seriíssimos. Nós brigamos pela torcida única. É um custo absurdo para a sociedade. Infelizmente, me parece que, em função dos últimos acontecimentos, o Ministério Público está fazendo um movimento para se ter torcida única em todo o Brasil”, afirmou o dirigente.