Ex-técnico do Athletico, Maurício Barbieri criticou o modelo esportivo do clube. Demitido no início deste mês, ele falou sobre o clube, que angariou títulos na última década, pela primeira vez em entrevista ao jornalista André Hernán, do UOL, nesta terça-feira (29).

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“O Athletico ainda é um modelo em muitas áreas. Aí é opinião minha, eu acredito que não seja em projeto esportivo. Então estou separando o que é estrutura, gestão e desenvolvimento de clube. Acho que o Athletico tem uma trajetória fantástica nesse sentido, você citou o estádio, centro de treinamento, super organizado e paga tudo em dia. Isso é uma coisa. Agora a construção de um projeto esportivo de desenvolvimento plurianual, para muitos anos, aí realmente acho que o Athletico não tem manifestado isso e nem ido nessa linha”, apontou Barbieri.

O treinador ainda citou que o Athletico tem sido um moedor de técnicos, já que, desde 1982, nenhum profissional completa um ano, de janeiro a dezembro, no comando da equipe. O último a alcançar o feito foi o histórico Geraldo Damasceno.

Outro ponto citado por Barbieri foi a reformulação no elenco, um dos principais temas batidos pelo técnico durante a passagem no Furacão. Foram apenas oito remanescentes da campanha da queda: o goleiro Mycael, o zagueiro Lucas Belezi, os laterais Lucas Esquivel e Fernando, o volante Felipinho, os meias João Cruz e Bruno Zapelli e o atacante Julimar. Contudo, Esquivel e Julimar, machucados, nem entraram em campo com o ex-treinador.

“Quando eu recebo o convite, o elenco era um. Quando desço do avião, o elenco era outro. Aí na semana seguinte, o elenco foi completamente reformulado. Poucos jogadores ficaram e me atrevo a dizer que menos de 10%”, declarou.

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Maurício Barbieri. Foto: IconSport.

Além disso, Barbieri ainda relatou que o rebaixamento acirrou os ânimos e criou a exigência pelo acesso em 2025.

“Quando eu recebi o convite, sabia que ia ser um ano muito difícil porque um clube desse tamanho na Série B sempre é complicado, a pressão é enorme. Já tinha o exemplo recente do Santos”, completou.

“Precisa ter tempo”, defende Barbieri

O principal ponto no discurso por Maurício Barbieri é a falta de tempo devido à exigência de resultados nos clubes. Segundo ele, atrapalha o desenvolvimento do futebol e faz com que os técnicos sejam, de certa forma, melindrados nas tomadas de decisão.

Barbieri ressaltou que o treinador não ensina os atletas a jogarem futebol, mas que joguem dentro de um sistema coletivo. Além disso, lembrou que, em muitos casos, muitos jogadores, como estrangeiros, não conseguem se adaptar por diferentes razões.

“Isso leva tempo. Como que vai apostar em um menino se ele [técnico] está sempre com o resultado em primeiro lugar? Não é só a questão do treinador. Isso atrapalha o desenvolvimento do futebol de uma maneira geral, tudo. Você dá menos espaço para jovens, acaba arriscando menos ou fazendo escolhas daquelas que julga que não seriam as ideias. Você tem que equilibrar as coisas para que aquilo te sustente a longo prazo”, finalizou.

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