O Galo Maringá, equipe do interior do Paraná, não foi o único a sofrer uma tentativa de proibição de uso da marca pelo Atlético-MG. O clube mineiro já tentou impedir que a Atleticaníssimas, grupo de torcedoras do Athletico, usasse o nome por um suposto uso indevido.
Assim como aconteceu com o Galo Maringá, o Atlético-MG solicitou a mudança do nome ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2021. Segundo a advogada Daiane Luz, a alegação foi que “atleticano” era a forma que os torcedores do Galo eram conhecidos.
Ao pretender registrar a marca Atleticaníssimas, a gente estaria fazendo um aproveitameto parasitário e concorrência com a marca do Atlético-MG. Na nossa defesa, nós colocamos que o Clube Atlético Mineiro é só mais um dos inúmeros times de futebol no Brasil ou no mundo com a palavra Atlético. Ele não é exclusivo, é o nome mais comum atribuído a clubes de futebol. A gente colocou inclusive que tem destaque no cenário nacional o próprio Clube Atlético Mineiro, o Club Athletico Paranaense e o Atlético Clube Goianiense, além de todos os internacionais que são super conhecidos.
Além disso, as Atleticaníssimas ainda destacaram todos os feitos que colocam elas também como destaque.
“Uma simples pesquisa no Google com o nome Atleticaníssimas traz uma infinidade de fotos e notícias que são relacionadas exclusivamente ao grupo de torcedoras do Athletico. E nós, como marca, também obtivemos prestígio e reconhecimento que foram obtidos pelo nosso trabalho de forma orgânica, sem intervenção, sem apropriação, sem se aproveitar de prestígio ou qualquer outra questão do Clube Atlético Mineiro”, acrescentou a torcedora.
Após dois anos, o INPI indeferiu o pedido do Atlético-MG e manteve o registro das Atleticaníssimas.
“Foi um momento importante para o grupo, de entender que a gente realmente consolidou a nossa marca e, principalmente, pôde proteger. Eu acredito que serve até como precedente para esse novo caso”, destacou Daiane Luz.
“Postura centralizadora” do Atlético-MG
Segundo a advogada, ao tentar impedir a Atleticanissímas e o Galo Maringá de usarem suas próprias marcas, o Atlético-MG tentou um “monopólio de símbolos”.
Eu entendo, até como advogada, que o Atlético-MG pode e deve ficaratento ao uso indevido de seus símbolos. Só que esse direito não é absoluto. Assim como no acordo que eles tentaram impugnar o registro da marca Atleticanissímas, me parece que é uma tentativa de impedir que outros clubes usem a imagem de um galo, por exemplo. É uma postura centralizadora, escessiva, e parece uma tentativa de ficar monopolizando símbolos que são termos universais no futebol, como por exemplo atleticano.
“Claro que a gente entende que o galo é um símbolo marcante para o clbue, o apelido e, provavelmente, faz parte dos seus patrimônios. Mas ele não é exclusivo. É um emblema, inclusive, muito utilizado no esporte por vários outros clubes, não só no futebol. Um exemplo muito forte disso é a própria seleção francesa”, acrescentou a torcedora do Athletico.
Coletivo de torcedoras do Athletico já ganhou destaque fora do Brasil

A Atleticaníssimas surgiu entre 2015 e 2016 com o objetivo inicial de discutir os assuntos do Rubro-Negro. Uma década depois, o coletivo já conta com quase 150 atleticanas participa do dia a dia e acompanha o clube do coração dentro e fora do país.
Elas já foram destaques do tradicional jornal Olé, da Argentina, durante as partidas em Buenos Aires pela Libertadores, além de terem sido notícia em todo o Brasil quando fretaram um avião para Porto Alegre para acompanhar o Athletico no título da Copa do Brasil de 2019.
A gente faz campanhas, participa ativamente da vida do clube, principalmente em projetos de lei. E está sempre cobrando, exigindo, sempre com esses pilares que são o futebol e a defesa do direito das mulheres.
Em seu site, a Atleticaníssimas ainda ressalta que “o grupo procura não só vivenciar o dia a dia do Athletico na sua integralidade, mas também busca cada vez mais a parceria e a partilha de experiências, com ênfase no papel da mulher torcedora, não só entre suas integrantes, mas também entre todas as mulheres atleticanas, frequentadoras ou não do estádio, que dividem o mesmo amor pelo Furacão”.
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