Novo técnico

Athletico acerta com Felipão após demissão repentina de Carille

Luiz Felipe Scolari é o novo técnico do Athletico. ‘Plano A’ do clube para o lugar de Fábio Carille, demitido após a goleada por 5 a 0 para o The Strongest, na terça-feira (3), pela Libertadores, Felipão aceitou o convite e assume o Furacão até o fim da temporada. A informação foi divulgada pela jornalista Nadja Mauad.

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Felipão foi oficializado pelo clube nessa quarta-feira (4) como diretor técnico, acumulando a função “até nova definição”, segundo nota. Também vão integrar a comissão técnica os auxiliares Carlos Pracidelli e Paulo Turra.

Scolari, de 73 anos, já era o preferido do presidente Mario Celso Petraglia para substituir Alberto Valentim, no início de abril. Porém, o pentacampeão mundial passava um período com a família em Portugal, com retorno previsto para o início de maio.

Nesse meio tempo, Carille foi contratado após o clube também abrir negociação com Sylvinho. Outro treinador especulado, Mano Menezes, era o preferido de Alexandre Mattos, CEO de Negócios de Futebol e Áreas Nacional e Internacional.

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Petraglia imagina o gaúcho como um manager do Furacão, inspirado escocês Alex Ferguson, que comandou o Manchester United entre 1986 e 2013. Felipão também tem bom relacionamento com Mattos, com quem foi campeão brasileiro durante trabalho juntos no Palmeiras, em 2018.

O último trabalho de Scolari aconteceu no Grêmio, em 2021. Ele comandou o time em 21 partidas, com nove vitórias, três empates e nove derrotas – 47,6% de aproveitamento. Foi demitido em outubro e o Tricolor acabou rebaixado do Brasileirão com Vagner Mancini no comando.

Pentacampeão mundial em 2002 com a seleção brasileira, Felipão tem no currículo títulos dois títulos da Série A (1996 e 2018), duas Libertadores (1995 e 1999), e quatro Copas do Brasil (1991, 1994, 1998 e 2012). Entre 2003 e 2008, dirigiu a seleção de Portugal, sendo vice-campeão da Eurocopa em 2004. Também passou pelo Chelsea, da Inglaterra, na temporada 2008/2009.

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Em 2013, venceu a Copa das Confederações com a seleção brasileira, em pleno Maracanã. No ano seguinte, porém, foi eliminado na semifinal da Copa do Mundo com um desastroso 7 a 1 para a Alemanha, em Belo Horizonte.

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