O Athletico ameaça abrir um processo contra Associação Nosso Atlético, um grupo de torcedores crítico à atual diretoria. O clube enviou uma notificação extrajudicial para o grupo interromper o projeto Museu Virtual da História Atleticana.
O site é independente do clube, que não possui um museu próprio, e visa contar a história dos 101 anos do Furacão, com destaque para o acervo do historiador Heriberto Ivan Machado, autor de diversos livros sobre o Rubro-Negro.
Na notificação, os advogados do Athletico alegam que o clube precisaria autorizar a utilização de “seu nome institucional, nome fantasia, marcas, logotipos, emblemas, hinos, uniformes, cores, mascotes e demais elementos distintivos e de propriedade intelectual que o identificam e o diferenciam no cenário esportivo e cultura”.
O clube se baseia no artigo 87 da Lei Pelé, que diz: “As entidades de prática desportiva têm o direito de propriedade sobre os seus símbolos, denominações e hinos, e de uso exclusivo dos mesmos”.
A criação e disponibilização de tal museu virtual, sem a prévia, expressa e formal autorização do Club Athletico Paranaense, implicará no uso indevido e não autorizado de sua propriedade intelectual, incluindo, mas não se limitando a: Nome e Denominação Social (“Club Athletico Paranaense”), Nome Fantasia (“Athletico”), Marcas Registradas (ex: “Furacão”), Emblemas e Logotipos Históricos e Atuais, Hinos e Cânticos Oficiais, Uniforme Oficial e Uniformes Históricos, Cores Institucionais (Rubro-Negro), Mascotes, Imagens de Atletas e Membros da Comissão Técnica.
A reportagem do UmDois Esportes buscou um posicionamento do Athletico, através da assessoria de imprensa, mas não obteve retorno até o momento.
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Associação crítica postura do Athletico
A Associação Nosso Atlético se manifestou com críticas a decisão do Athletico em impedir o lançamento do museu virtual. “Um projeto feito por torcedores, para torcedores, sem fins lucrativos e com objetivo único: preservar e valorizar a memória centenária do nosso clube”.
Nosso projeto nasce justamente para cumprir um papel que o próprio clube se recusa a assumir: ter um museu que conte sua história. Grandes clubes do mundo inteiro preservam suas memórias em espaços culturais, mas o CAP, mesmo com toda infraestrutura e recursos, até hoje não se dignou a dar esse passo. Coube à torcida assumir essa missão.
“E é preciso deixar claro: a história do Athletico NÃO começou em 1995, como alguns tentam reescrever! Ela é muito mais antiga e rica que isso. Basta lembrar de 1949 e a campanha avassaladora que deu origem ao apelido “Furacão”, expressão que atravessou décadas e até hoje identifica o clube em todo o Brasil. Mais do que isso: a história do Athletico confunde-se com a própria história de Curitiba e de sua sociedade, em diferentes décadas, desde a fusão do Internacional de Joaquim Américo Guimarães com o América, que deu origem ao clube. Esse e tantos outros episódios fazem parte de uma trajetória centenária que a torcida não permitirá que seja apagada”, acrescentou a Associação Nosso Atlético.
Os torcedores analisam junto com o departamento jurídico a possibilidade de continuar com o projeto do museu virtual. “Vamos lutar até o fim para que a torcida tenha acesso à sua própria história, que não pertence a uma diretoria ou a um grupo restrito, mas sim a todo o povo atleticano”.
Lançamento do museu teve críticas a Petraglia

“Este movimento está suprindo uma lacuna que o clube não soube preencher. É lamentável que isso não tenha partido de dentro do clube. O Athletico está sem representatividade. O conselho do clube é omisso e subserviente à vontade de uma única pessoa. Tem que representar a torcida, a história e a tradição do clube”, disse Marcos Coelho, que presidiu o Athletico em 2001.
Valmor Zimermann, que teve dois mandados à frente do clube nos anos 1980, acredita que o projeto une pessoas que querem mudar o Athletico nos próximos anos.
”É o início de um grande projeto, desse pessoal que futuramente deve dirigir o Athletico. Precisamos de gente nova, jovem, que precisa impulsionar o clube a se renovar. O clube completou 100 anos, vai continuar e ninguém é eterno”, afirmou.
Já Ademir Adur, presidente do Athletico em 1997, 1998 e 2000, vê no movimento uma ferramenta de fiscalização do clube e de uma futura SAF.
“Esta associação é o único caminho para que a torcida possa ter uma voz. O clube hoje é uma caixa preta. Eu entendo que a SAF virá de uma forma ou de outra e como nosso Conselho Deliberativo não tem voz, acredito que a associação terá força para fiscalizar a SAF e o clube como um todo, pois logo teremos aqui 20, 30 mil sócios”, ressaltou.
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