Ronaldinho Gaúcho alegou problemas no voo de Porto Alegre a Brasília para não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras.
"Driblou"
O ex-jogador poderia ter embarcado em seis aviões que partiram de Porto Alegre para a capital federal entre quarta (23) e o começo da quinta-feira (24).
Mesmo com a instabilidade climática que fechou o aeroporto na quarta-feira (23), a concessionária informou que não houve nenhum cancelamento de algum embarque que pudesse impedir a ida do ex-atleta para o Congresso Nacional. Naquele mesmo dia houve passagens para Brasília às 5h10, 5h35, 17h54 e 18h45. Na quinta-feira, Ronaldinho ainda poderia partir de lá às 5h21 ou às 5h28 - mas não fez isso.
E agora?
Como consequência da segunda falta seguida dele, o presidente da CPI das Pirâmides Financeiras, Aureo Ribeiro pediu a condução coercitiva de Ronaldinho.
Pedido
O ex-atleta recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para não participar de depoimento. O ministro Edson Fachin negou, mas garantiu que ele pudesse ficar em silêncio.
Justificativa
Ronaldinho alega que foi vítima porque sua imagem foi usada sem sua autorização.
O empresário Marcelo Lara, ao lado de Ronaldinho, teria criado o site "18k Ronaldinho", que, segundo o requerimento do relator é "alvo de investigações por suspeita de fraudes e pirâmide financeira com investimentos em criptomoedas". Lara sequer foi localizado para ser notificado pelo colegiado e, segundo Aureo Ribeiro, pode estar fora do País.
Negativa
Na sessão da quinta-feira, apenas o irmão e empresário de Ronaldinho, Roberto de Assis Moreira, deu depoimento e negou ter qualquer envolvimento com a 18k Ronaldinho.
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