Histórico de tretas, polêmicas e rivalidade
Athletico x São Paulo
Athletico e São Paulo se enfrentam neste sábado (07), pela 15ª rodada do Brasileirão. O UmDois Esportes relembra como a rivalidade cresceu entre as equipes nos últimos anos.
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Cocito x Kaká
Nas quartas de final do Brasileirão 2001, Cocito deu uma entrada em Kaká, que saiu de campo chorando com uma lesão no tornozelo. O Furacão eliminaria o Tricolor e seria campeão brasileiro.
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Fala, Cocito!
"Todo mundo fala do lance, mas ninguém comenta das declarações do Kaká me inocentando. Só falam do Cocito. Muitos colocaram como se o Geninho tivesse pedido para eu tirá-lo do jogo, algo absurdo, que eu jamais faria. Eu prego muito a empatia. Jamais ia entrar para quebrar o cara". - disse o ex-jogador em entrevista ao Podcast Dois Um.
Arena fora da Libertadores
Em 2005, a Arena da Baixada não comportava o mínimo de 40 mil espetadores exigidos pelo regulamento da Conmebol para a final da Libertadores contra o São Paulo. O Furacão chegou a instalar arquibancadas tubulares para suprir a falta de espaço e obteve laudos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros para jogar dentro de casa.
Mesmo assim, pesou a influência política do São Paulo junto a Conmebol: o Athletico foi obrigado a jogar no Beira-Rio, em Porto Alegre, empate por 1 a 1. Na volta, no Morumbi, os paulistas venceram por 4 a 0 e conquistaram o título.
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"Bambi assassino"
Athletico e São Paulo se reencontraram no Brasileirão de 2005, na Baixada. No duelo, o zagueiro são-paulino Alex Bruno cometeu uma entrada violenta no volante atleticano Fabrício, que sofreu grave lesão no joelho.
Alex Bruno foi expulso e, no caminho para o vestiário, foi chamado de “bambi assassino” por Mario Celso Petraglia. “Fui expulso e, descendo para o vestiário, o Petraglia ficou me xingando, cuspiu em mim, mostrando o dedo. Me ofendeu, chamando de 'bambi assassino' e disse até que ia me matar. Mas depois me ligou pedindo desculpas”, revelaria o zagueiro anos depois, em entrevista ao Uol.
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Jogadores "roubados"
Uma das principais rixas entre os clubes teve como pivô Dagoberto, uma das principais revelações atleticanas no início dos anos 2000. Em 2006, durante uma briga jurídica entre as partes, o São Paulo surgiu como terceiro interessado.
Após Dagoberto rejeitar a renovação de contrato com o Athletico, acabou assinando com os paulistas em abril de 2007, para revolta da torcida rubro-negra. Antes, em 2006, o São Paulo já havia tirado na Justiça o atacante Aloísio do Furacão.
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Dagoberto x Baier
Após Dago deixar o Furacão, o jogador teve sete chances de entrar em campo na Baixada na condição de adversário, vestindo a camisa do São Paulo. Atuou em apenas uma, em 2009. Nas demais, foi poupado ou ficou no banco.
E justamente em 2009, quando atuou, o atacante sofreu dura entrada de Paulo Baier na vitória por 1 a 0 do Athletico, para delírio dos atleticanos. Em 2016, pelo Vitória, Dago voltou a ser perseguido na Baixada e pediu: “As pessoas precisam de menos rancor no coração”.
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Quebra de tabu
Em 2018, o Athletico perdeu o tabu mais longo que tinha em Curitiba. Eram 36 anos sem perder para o São Paulo, que venceu o Furacão comandado por Fernando Diniz por 1 a 0, com gol de Nenê, de pênalti.
A última vitória do Tricolor contra o Furacão na capital paranaense tinha sido em 1982. Na ocasião, o São Paulo havia vencido o Athletico por 3 a 1, em fevereiro daquele ano, no Couto Pereira, até então a primeira e única vitória sobre o Furacão em Brasileiros, em Curitiba.
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Histórico equilibrado
Até aqui, são 52 jogos entre Athletico e São Paulo pelo Brasileiro, com 18 vitórias do Furacão, 17 empates e 18 vitórias do Tricolor. No último encontro, as equipes empataram em 1 a 1 na Baixada.
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TUDO SOBRE O ATHLETICO!
CRÉDITOS:
Edição: UmDois Esportes.
Fotos: André Rodrigues, Valterci Santos, Rodolfo Buhrer, Hugo Harada, Antonio Costa e Henri Milléo/Arquivo Gazeta do Povo; Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes; Reprodução/SporTV.