Dívidas

Top 10: confira os maiores credores do Paraná Clube

Como parte da tentativa de pedir recuperação judicial e virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Paraná repassou à Justiça a lista completa de credores do clube. O UmDois teve acesso à lista, que totaliza R$ 70,1 milhões apenas em ações trabalhistas e cíveis.

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Além de figuras ligadas diretamente ao futebol, constam prestadores de serviços, médicos, empresários, conselheiros, massoterapeutas, empresas de transporte, imobiliárias, empresas de eventos, empresas de vigilância, empresas de jardinagem, assessores, funcionários da base, etc, os quais não foram considerados para a lista a seguir.

Confira os dez maiores passivos do Paraná com personagens ligados ao departamento de futebol – ou seja, treinadores, diretores, jogadores e dirigentes.

1 – Rodrigo Celeste – R$ 3,7 milhões
O volante foi contratado pelo Paraná para a disputa da Série B de 2014. Disputou apenas dois jogos pelo clube.

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2 – Ricardo Conceição – R$ 1,2 milhão
O volante ficou no Paraná de 2012 a 2015. Em 2014, teve um período de empréstimo à Chapecoense.

3 – Léo – R$ 1,1 milhão
O atacante teve duas passagens pelo Paraná, em 2011 e, depois, entre 2013 e 2014.

4 – Luiz Carlos Casagrande – R$ 887,4 mil
Casinha passou por diversos cargos do departamento social e de futebol do Paraná. Também foi presidente.

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5 – Enio Ribeiro de Almeida – R$ 864,1 mil
Foi presidente do Paraná entre 2000 e 2003.

6 – Pedro Poitevin – R$ 787 mil
Foi gerente de futebol entre outubro de 2021 e março de 2022. Chegou a cobrar o clube publicamente pelo atraso de salários.

7 – Edson Sitta – R$ 726,8 mil
Formado no Corinthians, o volante defendeu o Paraná entre 2013 e 2014.

8 – Eder Sciola – R$ 681,5 mil
O voluntarioso lateral-direito foi titular do Paraná na temporada de 2013.

9 – Rodrigo – R$ 567,8 mil
O zagueiro defendeu o Paraná em 2015. Fez quatro jogos.

10 – Thiago Rodrigues – R$ 538,7 mil
Goleiro formado na base do clube, defendeu o Tricolor em sete temporadas, em duas passagens diferentes.

Acordo fracassado para a categoria de base gerou maior dívida do Paraná

O Paraná deve R$ 10 milhões para a empresa BASE, responsável pela construção do CT Ninho da Gralha, em 2008.

A empresa foi criada por Marlo Litwinski e René Bernardi, vices das categorias de base e de patrimônio, respectivamente, na época.A base era responsável por gerir o Ninho da Gralha, com divisão de despesas e lucros em 50% entre empresa e clube, mas o acordo foi rompido em 2012 por conta de atrasos salariais.

Após alguns pagamentos e acordos descumpridos, a dívida final de R$ 2 milhões foi paga a Bernardi em 2016, por Carlos Werner, empresário que aportou dinheiro no clube na gestão de Leonardo Oliveira. Werner também pagou uma dívida do Tricolor ao empresário Léo Rabello.

Como contrapartida, Werner hoje é o proprietário do Ninho da Gralha, o qual ainda cede para uso do clube.

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