Pelo terceiro jogo consecutivo, o atacante Carlos Henrique ficou no banco de reservas e sequer foi acionado pelo técnico Omar Feitosa. O centroavante é o artilheiro do Paraná Clube na Série D, com três gols, ao lado de Everton Brito, mas não jogou nenhum minuto desde que o Tricolor iniciou o mata-mata da competição.
No primeiro confronto eliminatório, após dois empates sem gols com o Cascavel, Carlos Henrique apenas assistiu do banco o goleiro Felipe garantir a classificação nos pênaltis. O titular Rafael Silva ainda perdeu um pênalti no tempo normal no segundo jogo.
No empate diante do Pouso Alegre, no último domingo (7), na Vila Capanema, a situação se repetiu e o treinador manteve fora Carlos Henrique.
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“Eu acredito no Carlos Henrique. Muito. Ele é um jogador de força, enquanto o Rafael é mais técnico. Mas chegaram outros atletas e isso mudou nossa forma de jogar”, enfatizou Feitosa, em entrevista coletiva após a partida..
“O Rafael tem a bola aérea muito forte, além de boa troca de passes. Tentamos ganhar nesse aspecto, mas o Carlão é importante. Ele não saiu porque estava mal, mas porque eu queria dar uma outra característica no mata-mata. Deu certo contra o Cascavel e a gente reza para que dê certo agora também”, complementou o treinador.
Com o empate em casa, o Tricolor se vê obrigado a buscar a classificação em Minas Gerais, no próximo sábado (13). Caso empate, a disputa vai para os pênaltis. Feitosa mostrou confiança na vaga para as quartas de final.
“Vamos lá com humildade, para lutar e buscar a classificação. Está tudo totalmente em aberto. Vai ser um jogo duríssimo, o Pouso Alegre é um time que toma poucos gols. Mas estamos confiantes”, garantiu Omar Feitosa.