Em maio, o Santos foi condenado pela Fifa a pagar 2,5 milhões de euros – aproximadamente R$ 16 milhões – à vista ao Arouca, de Portugal, pela contratação do zagueiro João Basso, ex-Paraná Clube, em 2023. O prazo para o pagamento era a última segnda-feira (23).

No entanto, o Peixe recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e conseguiu evitar o risco de sofrer um transfer ban da Fifa, que o impediria de registrar novos jogadores. A janela de transferências abre no próximo dia 10 de julho. As informações são do site Trivela.

A decisão não caiu bem para a diretoria do clube português, que faz a cobrança há aproximadamente dois anos.

“O Santos tentou chegar a um acordo conosco, mas a proposta era horrível. Queriam pagar em 12 vezes. Isso é inaceitável”, disse Joel Pinho, diretor-geral do Arouca, em entrevista à Trivela.

Paa o dirigente, o recurso no TAS tem o objetivo de adiar ainda mais o problema entre os clubes. “Mas é verdade também que isso, lá na frente, vai sair ainda mais caro para eles. É inaceitável que um clube que tem o Neymar e, na última janela, contratou o Benjamín Rollheiser por 12 milhões de euros (cerca de R$ 66 milhões na cotação da época) não tenha 2,5 milhões de euros para pagar o que deve”, critica Pinho.

Já o Santos ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

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Paraná perdeu zagueiro de graça

Revelado nas categorias de base do Paraná e titular da defesa paranista na Série B de 2016, João Basso saiu de graça, com destino ao Estoril, de Portugal.

O jogador ainda passou por Real SC e foi comprado pelo Arouca na temporada 2019/2020. O Santos o “comprou” em 2023, na sequência emprestou o atleta novamente ao Estoril e o retorno ao Peixe ocorreu no ano passado.

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