O presidente Rubens Ferreira, o Rubão, fez um desabafo após a derrota do Paraná Clube para o Operário, por 3 a 0, neste sábado (5), na Vila Capanema. Após comunicar o pedido de demissão do técnico Jorge Ferreira, o dirigente relatou ameaças.
Com discurso forte, Rubão disse que recebeu ameaças, assim como sua família, além de outros membros da diretoria tricolor.
“Aquelas pessoas, que no calor do resultado vêm me ofender ou ameaçar que vai na minha casa, que vai me matar e pegar meus filhos, eu só dou um conselho a eles, pensem nas atitudes que são tomadas. Hoje ficar atrás de um teclado é muito fácil. E as consequências também serão tomadas. Eu estou aqui como presidente para tentar fazer o melhor para o Paraná. Não aceitarei ameaças a minha família ou aos membros da diretoria”, disse em pronunciamento.
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Rubão tomou posse como presidente em setembro, com mandato até o final de 2024. O dirigente assumiu o desafio de comandar o Tricolor em um momento delicado, em processo de reconstrução, com o time na Série D e com graves problemas financeiros.
“Não posso ser ameaçado. E isso não é papel de gente civilizada. Não estou falando que é torcida, nada. Estou falando de pessoas que enviaram mensagens, ameaçando a minha pessoa, a minha família e demais diretores. Mas não vou permitir, tenho 68 anos, 48 anos de vida profissional, e sou civilizado acima de tudo. Ninguém tem o poder de ameaçar ninguém“.
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O presidente lamentou o resultado na Vila Capanema, a quarta derrota em cinco jogos disputados pela equipe no Campeonato Paranaense, e que derrubou a equipe para a zona de rebaixamento.
“Peço desculpas pelo resultado. Não esmorecemos, continuamos lutando. Vamos para cinco meses de lutas diárias. Já falei aos sócios, quem quiser falar comigo eu estou sempre na Kennedy, eu não fujo de ninguém”.
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