Paraná trata confronto direto como “decisão” para deixar ZR da Série C
Mesmo tendo chegado contra o Ituano ao sexto jogo seguido sem vitória e encerrado pela décima vez em 13 jogos a rodada na zona de rebaixamento da Série C, o Paraná vislumbra deixar a área da degola já no próximo compromisso. No domingo (29), o Tricolor encara o São José em Porto Alegre.
O time gaúcho está em oitavo lugar no grupo B, com 13 pontos, enquanto o Paraná, em nono e na ZR, tem 10. Uma vitória por dois gols de diferença tira a equipe treinada por Sílvio Criciúma da faixa de descenso.
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“Tem essa questão de saldo de gols, mas eu acredito, e é
objetivo nosso, diante desse quadro negativo de colocação na tabela, de já há
algumas rodadas estarmos na zona de rebaixamento, a gente arrastar rodada a
rodada com o nosso adversário (São José) no alvo, e num momento oportuno, tomara
que seja no confronto direto, a gente poder tomar a frente. Uma vitória por 1 a
0 pode tranquilamente se transformar em 2 a 0, com um contra-ataque, uma
exposição do adversário, então, está ao alcance essa possibilidade”, projetou o
técnico paranista.
O confronto com o Zequinha é a primeira de cinco partidas
até o encerramento da primeira fase da Série C. No ano passado, os times que
ficaram uma posição acima da ZR e se salvaram na Terceirona, Botafogo-PB (no
grupo A) e Criciúma (no grupo B), somaram respectivamente 20 e 19 pontos. Para
igualar o melhor desses dois desempenhos, o Paraná precisa vencer três partidas
e empatar uma na reta final.
O Tricolor teve uma semana tumultuada de preparação para o jogo com o Ituano, com os atletas se recusando a treinar na quinta-feira (19) devido ao atraso de salários e indefinições sobre a continuidade da parceria com a FDA Sports. Criciúma destacou que, apesar dos problemas, o elenco paranista não deixou de se dedicar, mas o técnico pediu menos turbulência antes do jogo contra o São José.
“Eu espero que seja uma semana melhor de ser administrada. O torcedor do Paraná pode ter certeza de que nós vamos fazer uma decisão daquelas especiais. Tem que ser num nível melhor do que foi contra o Ituano, porque estamos representando uma camisa muito pesada e todos têm o interesse de ganho, de crescimento, de seguir no Paraná”, apontou.
