Fuga do rebaixamento

Paraná terá mais do que dobrar pontuação para se manter na Série C

Sílvio Criciúma iniciou seu trabalho na última segunda-feira (26)

Na nona colocação do grupo B da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, na zona de rebaixamento, o Paraná Clube terá que melhorar muito o aproveitamento nos sete jogos restantes para se manter na terceira divisão do futebol nacional.

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Nas 11 primeiras rodadas, o Tricolor somou nove pontos, o que representou um desempenho de 27%. No ano passado, os times que ficaram uma posição acima da ZR e se salvaram na Série C, Botafogo-PB (no grupo A) e Criciúma (no grupo B), somaram respectivamente 20 e 19 pontos.

Ou seja, mesmo para igualar a menor entre essas duas pontuações, o Paraná teria mais do que dobrar a que possui atualmente e ter aproveitamento de 48% nas sete rodadas finais.

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O time não vence há quatro partidas. Sílvio Criciúma, que na derrota para o Botafogo-SP por 1 a 0 no sábado (7) fez seu segundo jogo no comando paranista, chegou ao clube falando em tentar uma vaga na segunda fase e evitando falar em fuga do rebaixamento – discurso que manteve após o revés em Ribeirão Preto.

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“Eu vou me basear pelos dois jogos que eu fiz no comando. Nós empatamos com o líder do campeonato (Ypiranga, 1º do grupo B), revertendo uma situação muito contrária dentro da partida, com persistência, equilíbrio, e empatamos o jogo”, disse Criciúma, em entrevista à rádio Banda B.

“Não foi um resultado comemorado, mas foi uma situação muito difícil e conseguimos empatar no final. Contra o Botafogo-SP, foi um jogo de detalhes”, acrescentou.

Veja como foi o tempo real de Botafogo-SP x Paraná

“O torcedor está consciente da realidade do Paraná, das dificuldades enfrentadas, da alternância de atletas, de estar buscando um time ideal ainda, e isso numa Série C muito disputada, num grupo muito difícil, e eu vou me basear nas atuações, lógico, para melhorar. Eu não desisto nunca”, complementou.

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Criciúma também afirmou que tem tentado blindar o elenco de situações extracampo – na terça (3), surgiu a informação de que dificuldades financeiras ameaçam a parceria entre o Paraná e a FDA Sports, que previa investimento de R$ 2,9 milhões até o fim do ano, parcelados mensalmente, com uma parcela separada para o 13º salário dos atletas.

“Com certeza, (seguir trabalhando) foi uma grande referência de conscientização dos atletas, independentemente da situação, de boatos e da situação externa. O interno tinha que estar muito fortalecido, e esteve e acho que vai seguir dessa forma”, projetou.

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