O técnico do Paraná Clube, Omar Feitosa, adotou um discurso de confiança após a eliminação nas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Ele pediu desculpas à torcida e falou em “reconstrução” e “ressurreição” do Tricolor nos próximos anos. Com o resultado, o clube ficará sem calendário nacional por pelo menos dois anos.
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“O Paraná é muito maior do que qualquer divisão que ele venha a disputar. O Paraná está no coração dos torcedores acima de tudo, é gigante, a camisa, tem estrutura… O Paraná vai sobreviver. Demora um pouquinho mais, com um pouquinho mais de dificuldade, mas o Paraná vai sobreviver”, falou o comandante tricolor na coletiva pós-jogo.
+ Paraná fica sem calendário nacional por pelo menos dois anos
O Paraná, agora, ficará pelo menos dois anos sem calendário nacional. Rebaixado no último Estadual, o Tricolor terá que voltar à primeira divisão do Campeonato Paranaense em 2023 e terminar entre os primeiros colocados na edição 2024 para, aí sim, ter a chance de disputar a Série D do Campeonato Brasileiro de 2025.
“O Paraná vai se reconstruir. Precisa de um plano de ação, os dirigentes continuarem se dedicando como já estão, uma união maior do clube entre todos os conselheiros e os dirigentes. O Paraná vai se reconstruir mais cedo ou mais tarde. A gente queria antecipar, ou melhor, resgatar os degraus que foram descidos”, afirmou Omar Feitosa.
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A eliminação para o Pouso Alegre representa mais um triste episódio na recente história tricolor. O clube jogou a Série A do Brasileirão em 2018. De lá para cá, porém, o Paraná sofreu uma queda livre. Caiu para a Série B em 2018, para a Série C na edição de 2020 (que terminou em 2021) e para a Série D em 2021, além de ter sido rebaixado no Estadual de 2022.
“Até quatro ou cinco anos atrás, o Paraná estava disputando a Série A, né? Foram quedas sucessivas. O Paraná vai ter muita dificuldade, mas, com a união que foi feita neste momento, juntando todas as pessoas, elas pensarem efetivamente na ressurreição do Paraná Clube, consegue em menos tempo do que a gente imagina”, concluiu Omar Feitosa.