O presidente do ASA e representante dos clubes da Série D, Rogério Siqueira, citou o Paraná Clube como exemplo para defender a criação da Série E do Campeonato Brasileiro.

Segundo o dirigente, em entrevista ao ge.globo, o objetivo com a criação da Série E é aumentar a quantidade de clubes com calendário durante toda a temporada.

O que a gente tem certeza é que precisa dar uma sustentabilidade para os clubes tradicionais de Série D. Hoje, nessa formatação que temos, com 64 clubes, todos já entram na competição rebaixados e acontece como aconteceu este ano de clubes como o Paraná, entre outros grandes clubes do Brasil, ficarem sem calendário. Isso, com certeza, não é o que a CBF quer, não é o que os times merecem e não é o que eles necessitam.

O Paraná Clube disputou o Campeonato Paranaense no primeiro trimestre do ano e foi rebaixado para a segunda divisão. Com a indefinição sobre a participação na Taça FPF, que tem arbitral marcado para o próximo dia 31, o Tricolor corre o risco de só voltar a campo em abril do ano que vem.

Como seria o regulamento para a Série E

Bola do Brasileirão

Siqueira vai se reunir com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, no próximo dia 29 para debater a criação da Série E a partir de 2027.

De acordo com o presidente do ASA, se a Série E for criada, a quarta divisão diminuiria de 64 para 32 clubes. Em um futuro, a Série D teria 20 times e um regulamento semelhante ao da Série C.

A ideia inicial é que a Série E comece em 2027 com 64 clubes, mas o assunto ainda será debatido com a CBF.

Vamos tratar acerca da evolução da série de entrada, que hoje é a Série D, pra mudar um pouco a formatação, tentando incluir mais clubes, e também falar sobre a criação da Série E. Existem as duas possibilidades, tanto para o aumento de clubes, onde os 32 melhores garantiriam participação no ano seguinte, ou a criação de uma Série E, que foi a nossa primeira proposta.

“Tem que ter sustentabilidade para aqueles clubes que fazem um esforço muito grande numa competição muito difícil como a Série D. E esses clubes, quando não têm um acesso, como é na formatação de hoje, eles também não têm garantido calendário para o ano seguinte, a não ser que estejam nas copas e nos regionais”, acrescentou o presidente do ASA.

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