O Paraná Clube anunciou, nesta sexta-feira (30), o ex-jogador Marcão como novo técnico para a temporada 2023. Ele já vai acompanhar a equipe que vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
“A expectativa é a melhor possível. Fico lisonjeado pelo interesse do Paraná Clube no meu trabalho. Sei da grandeza do clube. Sou de Curitiba e sei que esse momento não condiz com a história do Paraná”, disse ao site oficial.
Marcão foi auxiliar-técnico de Alberto Valentim no CSA na reta final desta temporada e comandou recentemente o Independente São-Joseense, time que subiu para a primeira divisão no ano passado.
“Estou feliz e motivado por fazer parte dessa reestruturação do Paraná. Vou trabalhar muito para alcançar o objetivo principal, que é voltar para a primeira divisão. Não adianta esconder: temos a obrigação de subir e vamos trabalhar muito para que esse objetivo seja alcançado”.
Rubens Ferreira Silva, presidente do Paraná Clube, falou sobre a contratação e os próximos passos da estruturação do departamento de futebol.
“O Marcão aceitou participar do nosso projeto do departamento de futebol para 2023. As nossas ideias com as dele casaram bem e vamos juntos em busca dos objetivos. Em breve estaremos anunciando mais novidades sobre a estrutura do nosso departamento de futebol para o ano que vem”.
Quem é Marcão?
Marcos Alberto Skavinski, o Marcão, tem 47 anos e nasceu em Curitiba. Ex-lateral-esquerdo e zagueiro, atuou por 15 anos como atleta profissional e formou-se em Educação Física – em novembro tirou a Licença A da CBF.
Como jogador, começou aos 12 anos no Colorado, um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube, e também defendeu times como Coritiba, Rio Branco-PR, Barra Velha, Atlético-MG, Matonense, São Caetano, Santo André, Juventude, Athletico, Kawasaki Frontale-JAP, Internacional, Palmeiras e Goiás.
Após trabalhar como auxiliar e técnico na base entre 2014 e 2015, Marcão assumiu o sub-17 do Athletico em 2016. Ele ficou no clube até fevereiro de 2019, quando esta no comando da equipe sub-19. Marcão deu seus primeiros passos no comando de um time de futebol profissional no Independente São-Joseense, onde conquistou o título da segunda divisão, no ano passado, que rendeu uma vaga na elite em 2022.
No Furacão, jogou entre 2004 e 2005, e ficou marcado pela raça e dedicação com que vestiu a camisa rubro-negra. Titular absoluto e capitão, foi peça importante nas campanhas dos vices do Campeonato Brasileiro (2004) e Libertadores (2005), e conquistou o título do Campeonato Paranaense de 2005.