O Paraná voltou a receber público na Vila Capanema este ano, depois de 690 dias, quase 23 meses, sem a presença do torcedor devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e à agenda enxuta, consequência dos rebaixamentos no cenário nacional.
No entanto, o apoio do torcedor presencialmente tem sido pequeno.
Nos três jogos disputados em casa, o que pôde ser observado foi um número enxuto de torcedores. Ao todo, foram 5.910 torcedores nos três jogos como mandante, média de apenas 1.970 por jogo.
No sábado (12), no empate diante do Londrina, o público total foi de 2.468 pessoas (2.084 pagantes). O reencontro, no dia 26 de janeiro, foi marcado com uma vitória sobre o Azuriz, por 2 a 1. Na oportunidade, foram 1.629 pagantes. O placar positivo fez com que o clube ultrapassasse a meta de quatro mil sócios. Porém, depois disso o Paraná colecionou tropeços.
Já na derrota para o Operário por 3 a 0, 2.197 pagantes acompanham a partida da Vila Capanema. Já foram cinco derrotas em seis jogos e o torcedor voltou a desacreditar e, consequentemente, a não ir até o estádio.
Lado positivo: número de sócios do Paraná aumentou
Apesar disto, o número de sócios só tem crescido. De acordo com o site Guerreiro Valente, são 4.730 associados ativos – um dos maiores números dos últimos anos. O clube tenta atingir agora a marca de 5 mil sócios pagantes. O que falta é os sócios compareceram mais neste Estadual.
A renda do Tricolor nas partidas também tem sido baixa. Diante do Azuriz, o clube recebeu apenas R$ 13.550, 60 de renda líquida, contra R$ 21.643, 23 diante do Operário. Já no duelo contra o Londrina foram mais R$ 7.262,55 aos cofres.
A próxima partida em casa é no domingo (20), contra o Coritiba, às 16h. A expectativa é que o clássico Paratiba motive a presença da torcida. Mas, antes disso, o time encara o Cianorte, na quarta-feira (16), no Albino Turbay, às 19h. O Tricolor está dentro da ZR do Paranaense com apenas quatro pontos e precisar reagir.