O grande objetivo do atleta olímpico é estar entre os três primeiros colocados, claro, para levar para casa uma das cobiçadas medalhas de ouro, prata e bronze. Mas o que talvez você não saiba é que os oito primeiros colocados de cada modalidade recebem um diploma olímpico especial.

Desde 1981 a regra é válida. O documento é assinado pelo Presidente do COI e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (OCOG). A cada edição, inclusive, o certificado tem um visual diferente, e com pequenas mudanças para os que vencem ouro, prata e bronze.

O design e a impressão são de responsabilidade dos organizadores locais. O documento pode ser entregue em uma cerimônia formal realizada em cada país ou simplesmente por correio para o atleta.

O diploma do “top-8”, no entanto, não deve ser confundido com o documento de participação nos Jogos Olímpicos. Todos os atletas, e até mesmo outros profissionais que participam de uma Olimpíada, recebem um outro certificado dado pela organização do evento. Esta premiação também ocorre nos Jogos Olímpicos de Inverno, por exemplo.

Exemplo do certificado da Rio 2016. Reprodução/Instagram/Tom Bosworth MBE

+ Top-10 de maiores medalhistas do Brasil em Olimpíadas

A história do diploma olímpico

 O diploma olímpico, inclusive, é dado aos atletas desde o início das premiações. Em Atenas-1896, apenas os dois primeiros colocados ganhavam medalhas, o campeão a prata e o vice de cobra. Além disso, o campeões recebiam um ramo de oliveira e um de louro, respectivamente, e o diploma olímpico.

Em St. Louis 1904, os três primeiros colocados passagem a ser premiados, com as medalhas de ouro, prata e bronze, o que permanece até hoje, mas foi só em 1923 que os três passaram a receber o certificado.

A partir de 1949, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ampliou o prêmio para certificar os seis primeiros colocados de cada evento. Desde 1981 então, o top-8 leva para casa o documento oficial.

+ Medalhas olímpicas do Brasil: edições, atletas e TODOS os pódios