Judô

Ketleyn Quadros perde na repescagem e fica sem medalha na Olimpíada

Judoca mais experiente da delegação brasileira, Ketleyn Quadros não conseguiu repetir na repescagem seu bom desempenho nas primeiras lutas, na categoria até 63 kg, e ficou sem medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na madrugada desta terça-feira, pelo horário de Brasília, a atleta de 33 anos foi superada pela holandesa Juul Franssen.

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Ketleyn precisava vencer a rival da Holanda e mais uma adversária para ficar com a medalha de bronze e repetir a performance exibida nos Jogos de Pequim-2008. Na época, entrou para a história por se tornar a primeira brasileira a levar medalha numa prova individual em Jogos Olímpicos.

Contra a número oito do ranking, a brasileira, 5ª colocada, fez luta semelhante ao confronto das quartas de final, quando também foi derrotada. Ela começou muito bem a luta e viu a rival levar dois shidos, penalidade por falta de combatividade. Mas perdeu rendimento durante o combate, também levou uma punição e acabou sendo derrotada por finalização, numa técnica de sacrifício, concretizando o ippon.

“O meu objetivo era dar o meu melhor, o meu máximo. Uma competição de alto rendimento é definida por quem erra primeiro, quem aproveita sua oportunidade. Mas foi uma vitória gigantesca chegar aqui. Óbvio que entramos numa competição, nos preparamos anos, mas infelizmente não deu. O meu máximo não foi suficiente. Mas estou feliz, de cabeça erguida, grata ao papai do céu por estar aqui. Não tem muito o que dizer ou justificar”, comentou a atleta, em entrevista ao canal SporTV.

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Ketleyn Quadros havia começado com sorte sua caminhada em Tóquio, ainda na noite de segunda-feira, pelo horário de Brasília. Sua adversária da estreia, a hondurenha Ceglia David, sofreu problemas gastrointestinais e não apareceu para lutar. Ou seja, a brasileira venceu por fusen-gachi, equivalente ao W.O. do judô.

Na sequência, superou Gankhaich Bold, da Mongólia, por dois waza-ari, já nas oitavas de final. Nas quartas, perdeu para a canadense Catherine Beauchemin-Pinard.

Em Tóquio, Ketleyn voltou a disputar uma Olimpíada após um hiato de 12 anos. Sua estreia aconteceu em Pequim-2008, quando conquistou o bronze. Na bagagem, ela tem ainda o vice-campeonato mundial de 2017 por equipe mista. Neste ano, participou da conquista do terceiro lugar no Mundial de Budapeste, na Hungria, também por equipe mista.

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Por tal currículo, ela foi escolhida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para ser a porta-bandeira brasileira na cerimônia de abertura da Olimpíada, ao lado de Bruninho, do vôlei, na sexta-feira.

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