
Ferve aqui no site da firma a história de que detalhes financeiros impedem que a permanência de Marcelinho no Coxa passe de 99% para 100%. Em uma proporção de 2/3 para 1/3, os internautas acham que vale a pena pagar 150 mil ou mais por mês para manter o Paraíba.
Embora eu ache um exagero o que se paga a jogador de futebol no mundo inteiro, dentro da realidade do mercado Marcelinho vale o investimento. Se ainda não reverteu esse potencial em títulos, a culpa é muito mais do time limitado à sua volta do que dele. Embora, claro, exceto no Atletiba do Paranaense e contra o Flu no Maraca, Marcelinho só tenha jogado bem no Couto. E embora leve um monte de cartões amarelos.
Marcelinho é diferenciado. Prova isso com seu futebol, seus gols. Time que tem ele em campo não cai. E como um internauta comentou, é muito mais caro passar outro ano na Série B do que bancar um aumento ou uma luva graúda para Marcelinho.
40% mais caro
Por e-mail, o Atlético comunicou aos seus sócios o aumento no preço do sócio furacão de 50 para 70 reais. Porcentualmente, 20% mais caro.
Antes de mais nada, bom lembrar que é quase certo que o ingresso avulso também ficará mais caro. Caso contrário, em um mês de dois jogos valerá mais a pena se estapear pelos poucos ingressos colocados no guichê do que pagar uma mensalidade.
A diretoria do Atlético tem um argumento concreto para justificar o aumento: o piso inferior da Brasílio está sendo pago com a mensalidade dos sócios. Talvez erguer o resto do estádio seja usado como justificativa.
Faz sentido, embora caracterize o investimento em tijolos que Malucelli prometeu deixar um pouco de lado para investir em chuteiras. E por mais que o dirigente diga – com razão – que renovar o contrato da molecada é investir em chuteiras, o torcedor espera mais do que isso. Quer o retorno mais imediato, que permita ir ao estádio sonhando com uma Libertadores, não com o medo do rebaixamento. Pois, a julgar pelos últimos anos, muita gente pensará se vale pagar 40% a mais sob o risco de ver jogos de Segunda Divisão.
É cruel, é imediatista, mas é o futebol. Funciona assim, e quem está no meio é porque aceitou as suas regras.