Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo

Hoje faz um mês que o Coritiba foi rebaixado e entrou em colapso com a invasão de campo, a selvageria e tudo mais que se seguiu a partir do Couto Pereira. O estádio, como mostram a foto acima e matéria de André Pugliesi na Gazeta de hoje, segue timidamente em reformas. Muita limpeza e pouca reforma prática, consequência da necessidade de contabilizar o prejuízo (R$ 400 mil) e conseguir dinheiro para cobrí-lo.

As ações enérgicas prometidas contra a Império Alviverde, em princípio, devem ficar para depois do recurso. Segue em pé a ideia de cobrar os prejuízos da organizada e despejá-la do Couto. É o certo. Vamos ver se o clube de fato banca a ideia, que não deve ser a única medida referente ao torcedor. Encadeiramento da curva de entrada e uma nova política de ingressos/ plano de sócios estão em pauta.

O time aos poucos começa a ganhar forma. Enrico, sinceramente, não vi jogar. Sei apenas que foi treinado por Dorival Júnior, muito amigo do Tonico Xavier, ligado a Ernesto Pedroso. Pode ter vindo por esse caminho.

Rafinha é a principal contratação. Foi bem no Paraná. Tem espírito de Série B. Corre por todos os lados, cria, marca. Só não pode deixá-lo entrar na área com a bola dominada. A pontaria é medonha, não dá para esperar gols dele.

Nadja Mauad informa em seu blog que Maykon Leite pode vir do Santos para o Coritiba. Maykon é um atacante rápido, driblador e marcado por lesões. Teve uma lesão horrível de joelho, em que rompeu três ligamentos, cápsula, menisco e ainda descolou a rótula. Um milagre que ande sem problemas, ainda mais que tenha voltado a jogar normalmente. Precisará de sorte.