Recado importante das 3h02: Antes que xinguem. Não vi o lance de pênalti no Márcio Azevedo bem no comecinho do jogo. Por isso não o comento.
O Atlético fez um primeiro tempo exemplar no Pacaembu. Marcou em cima, sem dar espaços ao rápido meio de campo corintiano. Com a bola nos pés, Wallyson atormentava a defesa adversária nas costas de André Santos, como fez na Arena. Marcinho e Rafael Moura prendiam a bola como se esperava deles. Susto, só na hesitação de Galatto que Jorge Henrique transformou em gol perdido. Ou nas saídas camicase de Rhodolfo com a bola no pé, certeza de desarme e perigo contra a meta rubro-negra.
Em um lançamento mágico de Márcio Azevedo, Wallyson poderia ter matado o Corinthians. Faltou força no chute do Possesso; sobrou elasticidade de Felipe, que deu um tapa suficiente para mandar a bola na trave.
Veio o segundo tempo, Wallyson teve outra chance clara de matar o jogo. Para pior, o Atlético cometeu o pecado que, sabia-se, seria mortal. Deu espaço a Ronaldo. O Gordo dominou, limpou e bateu firme, sem chance para Galatto.
Empatar ainda era possível, o Rubro-Negro tentava de reorganizar. Aí, Leandro Vuaden fez o serviço. Enxergou um pênalti inexistente em Ronaldo. Mandou para a lona um Atlético que ainda tentava sair das cordas. O Fenômeno converteu e a Copa do Brasil acabou ali para o Furacão.
No fim, fizeram diferença os dois gols sofridos nos minutos finais na Baixada. Mas também fez falta um juiz mais isento. Semana passada, escrevi que Vuaden poderia ter apitado a partida de ida. Me apeguei ao ótimo Brasileiro feito por ele ano passado. Não imaginava vê-lo tão caseiro em 2009.
Missão cumprida

“Eles foram rebaixados, levaram de quatro da gente e aqui quiseram se impor na base da porrada.” Marcelinho Paraíba exagerou no sotaque nordestino para, em poucas palavras, resumir a passagem do CSA por Curitiba.
O Coxa cumpriu sua obrigação. Enfiou 3 a 0 nos alagoanos, sem sofrer susto em momento algum. Marcelinho no começo de um tempo, Ramon no começo de outro e ainda um de Ariel.
Segundo o camarada Cristian Toledo, na Transamérica, Márcio Gabriel foi um dos destaques do jogo. Talvez tenha sentido a sombra de Wagner Diniz, que começa a se formar no Alto da Glória.
Mercadão coxa
Ao contrário do que Marco Aurélio Cunha diz, o São Paulo fez, sim, uma oferta por Felipe. Precaução para a possível saída de Miranda para o exterior. Felipe, aliás, também teve proposta de fora, do Valencia. O zagueiro já disse aos seus empresários que não pretende sair do Coxa. Quer fazer o Brasileiro inteiro no clube, para ganhar experiência.
Os empresários de Felipe, por sinal, querem encaixar um atacante no Coritiba. É Alan, hoje no Fluminense. René Simões o conhece bem. Sabe se vale a pena.