Rio Branco não inscreve jogadores e perde por W.O. para o Cascavel
O Rio Branco perdeu por W.O para o Cascavel, neste sábado (22), na estreia do Campeonato Paranaense. Neste caso, o Rio Branco é considerado derrotado por 3 a 0.
O time de Paranaguá não registrou atletas no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, consequentemente, ficou sem jogadores inscritos no Estadual.
Com portões fechados no Olímpico Regional diante da situação, a equipe do Cascavel entrou em campo às 19h, horário da partida e, ao lado da equipe de arbitragem, cantou o Hino Nacional - mas sem um time adversário para enfrentar.
A delegação do Leão da Estradinha viajou para a disputa da partida, mas a documentação não foi regularizada a tempo. O horário limite para regularização era às 19h desta sexta-feira (21).
Segundo apurado pelo UmDois Esportes, a diretoria do Rio Branco entregou as documentações na Federação Paranaense de Futebol (FPF) na quinta-feira (20), mas questões burocráticas impediram que fossem reenviadas à CBF.
Pelo regulamento, se um time perde uma vez por WO apenas é computada uma derrota. Caso a situação se repita, o clube é eliminado e rebaixado. O próximo compromisso do Rio Branco é na quinta-feira (27) diante do Cianorte, no Albino Turbay.
Cascavel pediu adiamento da partida
Durante a tarde deste sábado (22), o presidente do Cascavel, Valdinei Silva, assinou um carta em conjunto com a diretoria do Rio Branco, pedindo à FPF o adiamento da partida em virtude dos problemas administrativos do Leão da Estradinha.
"Nós fomos solidários ao Rio Branco para mostrar como tem que ser no futebol paranaense. O futebol não é apenas um jogo, é um espetáculo que envolve torcida, clubes e muita gente. Por nós, faríamos o jogo em outra data sem nenhum problema. Porém, entendemos o regulamento da FPF e essa decisão foge da nossa alçada", explicou Silva.
Advogado do Rio Branco critica imprensa e justifica W.O
O advogado do Rio Branco, Eduardo Vargas, publicou nota oficial após o W.O sofrido diante do FC Cascavel. Vargas atacou o que chamou de "informações equivocadas" sobre o episódio publicadas pela imprensa.
Vargas diz que foi contratado em 24 de novembro pelo Leão da Estradinha e que, no dia seguinte, entrou em contato com a Federação Paranaense de Futebol para ter acesso ao sistema de registro de jogadores. O Rio Branco, então, teria sido informado pela Federação de que o presidente do clube ainda constava como sendo Mauro de Lazzari, que já havia renunciado - Marcos Zin assumiu no lugar.
Diante do fato, o Rio Branco deveria fazer a alteração na presidência do clube na Receita Federal, conforme exigido pela CBF. Enquanto isso, o clube não poderia registrar jogadores. Segundo Vargas, apenas dia 18 de janeiro o clube teve acesso ao sistema de registro de atletas.
Após dois dias de trâmites, o Rio Branco trouxe a documentação dos atletas na sexta-feira (21), às 17h40, à Federação. Diante de uma série de trâmites necessária para a inscrição dos jogadores, não houve tempo hábil.
"Não toleramos e repudiamos sermos apontados (de maneira aleivosa) como os responsáveis por essa barafunda a que o clube foi submetido", completa a nota.
