Simplesmente estupenda a vitória do Coritiba sobre o Flamengo. Mesmo que fosse por meio a zero, jogando mal, valeria por tirar o time da espiral da morte em que havia se enfiado. Como foi, torna-se ainda mais expressiva. Um baita fôlego para buscar a reação no Nacional.
– O Coritiba não havia feito 5 gols em ninguém neste ano, e olhe que teve pela frente rivais estaduais pra lá de frágeis.
– Dá um claro aviso aos adversários de que o Coxa está vivo, embora seja claro que precisa ser constante para decolar no Nacional.
– Ganhar bem sem Marcelinho Paraíba era algo que o time precisava. Mostra que há futebol no Alto da Glória sem o MP9.
– Rodrigo Heffner foi um dos destaques do time. Pena não ser canhoto.
– Ariel deu um baita lançamento para Heffner no lance do primeiro gol. Talvez seu melhor passe com a camisa do Coritiba.
– Atualizando as estatísticas, é a terceira maior goleada do Coxa em brasileiros, ao lado dos 5 a 0 sobre o próprio Flamengo, em 2003, e no Mixto, em 79. Maiores, só dois 7 a 1: Ferroviário-CE e Desportiva-ES, ambos em 80.
– A lamentar, a expulsão besta do argentino, que foi sapateado pelos adversários rubro-negros e levantou-se apenas para reclamar. É a velha mania da arbitragem nacional de expulsar um de cada lado nesse tipo de lance.
– Como também é lamentável o estado do gramado do Couto Pereira. O frio realmente atrapalha, mas outros locais tão frios quanto Curitiba têm gramados em estado bem melhor.
– E que fique bem claro. O alerta segue ligado, pois se der empate entre Barueri e Avaí, Coxa e Atlético voltam para as últimas posições, com o desempate mais uma vez sendo pelo saldo de gols. Dessa vez, ao menos, a vantagem será de quem ganhou de mais, não de que perdeu de menos.
Para quem foi ao jogo, fica o convite para comentar o que acho do time, da partida.
Por ora, fico feliz por poder comemorar um fim de semana 100% da dupla Atletiba. É isso aí, moçada.
