Amigos blogueiros, aqui estou após uma merecida e necessária folga. A bola rola no Estadual, para mais uma rodada – até que o campeonato está passando rápido por enquanto. Vamos às informações e impressões.
Nacional x Iraty
É o único jogo vespertino da rodada. O Nacional tem 50% de aproveitamento em casa e uma série de problemas: o lateral-direito Rodrigo e o zagueiro Fabiano estão machucados e o atacante Gustavo Avelino não foi inscrito a tempo.
No Iraty, a expectativa é pela estreia de Jaime Almeida, que já foi supervisor e auxiliar-técnico. A promoção dele foi sugerida por Paulo Campos, que trocou Irati pelo interior paulista, mais precisamente o Mogi Mirim.
Foz do Iguaçu x Londrina
O Foz chegou até a ser vice-líder, mas está no limite do G8 graças a duas derrotas seguidas, uma delas para o Coritiba. O Londrina tem uma trajetória peculiar: venceu dois jogos e perdeu um fora (66,7% de aproveitamento) e empatou um e perdeu outro em casa (16,7% de aproveitamento).
Rio Branco x J. Malucelli
Jonas Silva ainda não confirmou, mas é bem provável que escale Vinícius como titular hoje à noite. Ele, Max e Ratinho formam o trio que decidiu a partida de domingo, contra o Engenheiro Beltrão. O Jota faz seu primeiro jogo oficial desde que assinou a parceria para transformá-lo em Corinthians Paranaense.
Cascavel x Iguaçu
Ao lado do Paranavaí, o Cascavel é o único time que não venceu nesse Estadual. E por isso torna-se curiosa a permanência do técnico Rudinei Lucas, que pediu demissão após a derrota para o Atlético, mas não foi atendido. Será o terceiro jogo da Serpente em casa, mas o primeiro contra um time do interior. Antes, perdeu para Paraná e Atlético. O Iguaçu divide com o Coritiba a condição de pior ataque do campeonato: dois gols.
Cianorte x Engenheiro Beltrão
O Cianorte reduziu pela metade (de R$ 20 para R$ 10) o preço do ingresso, para ter um bom público no Albino Turbay. Em duas partidas, o Leão do Ivaí vendeu apenas 1.268 bilhetes (651 contra o Cascavel e 617 contra o Iguaçu). Nei César terá de lidar, ainda, com a ausência de Elton, artilheiro do time com três gols. No Aereb, ainda sem técnico, o time será dirigido pelo preparador físico Richard Malka.
Toledo x Atlético

Marcinho com o volante Alex Lopes (sim, ele mesmo), no jogo treino do Atlético com o Batel, no começo do ano.
Dado interessante levantado pela repórter Adriana Brum. Desde que voltou à Série A estadual, no ano passado, o Toledo não perdeu em casa. São 14 partidas sem derrota. Somando o Acesso em 2007 e a divisão principal de 2006, a série cresce para 26 confrontos. A última derrota foi para o Coritiba, por 2 a 0, no dia 5 de fevereiro de 2006.
No Atlético, destaque mais uma vez para o rodízio de Geninho. A atração principal será ver como o time irá se virar com apenas Valencia marcando no meio.
A sobrecarga do colombiano já fez ele levar três cartões amarelos nos quatro primeiros jogos – por isso não enfrentou o Cascavel. Ferreira e Marcinho não têm característica de marcação, mas precisarão se doar.
Outras soluções são segurar mais Zé Antônio e Alex Sandro (no mínimo, um de cada vez), o que deixa meio sem sentido você ter uma linha de três zagueiros e dois alas; ou Chico jogar como volante, sua posição de origem, adiantando um pouco mais a marcação e segurando mais os laterais – no mínimo o Zé Antônio.