Um dos baratos da Copa do Brasil é rever (ou voltar a ouvir falar) de jogadores que passaram pelo nosso futebol, mas se perderam pelos caminhos da bola e nossa memória acabou dando baixa. Coritiba e Atlético vão enfrentar nesta quarta-feira dois times abarrotados de jogadores com passagens quase sempre esquecíveis pelo nosso futebol. Como o ser humano é capaz de, com o tempo, rir da sua própria desgraça, convido os amigos a se divertir com essa seleção de notáveis.
ABC
Tiago Cardoso – Aquele que a torcida do Atlético chamava de penoso definitivamente se estabeleceu no Nordeste. Após um período no Fortaleza, mudou-se para Natal. Vida mansa, como manso é o boa praça Tiago.
Rogerinho – Chegou semana retrasada ao Frasqueirão, vindo do Marília, rebaixado no Paulistão. Ano passado ele quase caiu no Brasileiro com o Paraná. Pé frio esse Rogerinho…
Marcos Tamandaré – Homenagem quase “póstuma”, afinal, Tamandaré foi desfilar seu (mau) futebol no Santa Cruz após dois meses de ABC.
Beto – Lateral-esquerdo, é um daqueles caras que o Atlético contratou aos montes e torcedor nenhum lembra de ter visto em campo.
Simão – Despontou como revelação no Guarani, mas por enquanto sua trajetória no futebol está marcada mais pelo vídeo cantando funk ao lado de Léo Gago e Rogerinho, os outros integrantes do “Trio Boladão”.
Erandir – Sim, ele ainda existe. Aquele que Mário Sérgio considerava um zagueiro de primeira linha.
Tales – Era reserva do ACP campeão estadual.
Ricardinho – Surgiu na base do Atlético como grande revelação, mas sua cabecinha pequena foi maior que o talento. Acaba de voltar de empréstimo ao Dallas.
Bahia
Rubens Cardoso – Dorival Júnior o escalava até de meia, mas a melhor jogada de Rubens Cardoso no Coxa foi o pênalti que ele sofreu e Tardelli não viu no Morumbi. Pegou uma infecção por causa de uma picada de formiga, mas deve jogar.
Patrício – Era o “Márcio Gabriel” da primeira passagem de Ivo Wortmann pelo Coritiba. Foi da sua incapacidade em ser um bom lateral que nasceu a improvisação de Juliano pela ala-direita.
Rogério Corrêa – O Baresi da Baixada sepultou sua passagem no Atlético com o famoso gol contra na primeira derrota para o Paraná na Arena.
Léo Medeiros – Mais um do pacote pão de queijo que o Ney Franco trouxe para o Atlético. Fez o gol da vitória sobre o Ipatinga, lá em Minas.
Cadu – Artilheiro na Chapecoense, no Coxa ficou famoso por sempre cabecear para o lado errado, como se fosse um zagueiro. Foi sem deixar saudade.
E aí, querem essas feras de novo no seu time?