Paulo César Carpegiani chegou ao Atlético no início de junho. Encontrou um elenco desmotivado, que não conseguia formar um “time”, e que abria a zona de rebaixamento, na 17ª colocação.
Começou bem, vencendo o Botafogo de virada, por 3 a 2, na Baixada ((02/06). No jogo seguinte, perdeu para o Vitória por 1 a 0, fora de casa, apesar de a equipe ter demonstrado certa evolução.
Então veio o período de intertemporada proporcionado pela Copa do Mundo. Muitos jogadores chegaram. Ao todo, foram 12 novos nomes. Mais de um time.
Houve tempo para treinar, mas um “time” não foi formado. Guerrón, Nieto, Olberdam e Ivan González, por exemplo, tiveram de esperar a abertura da janela para ficarem disponíveis. Em alguns casos, contusões também atrapalharam. O Atlético retornou ao campeonato sem uma base. O “time” teria de ser montado durante a competição.
Sete partidas depois (duas vitórias, um empate e quatro derrotas), ainda existem dúvidas. Por vários motivos (lesões, suspensões, opção tática) Carpegiani nunca repetiu uma escalação. Ao todo, 26 jogadores diferentes foram titulares pelo menos uma vez.

Atlético no 4-3-3 contra o Flamengo?
Mesmo tendo esboçado uma reação com triunfos sobre Santos e Goiás, na tabela de classificação, o Atlético voltou à estaca zero, ou seja, está novamente na ZR, na mesma 17ª posição. Porém, com nove rodadas a menos por jogar, e com 18 pontos de desvantagem para o líder Fluminense (pontuação de seis rodadas).
Nesse período o Atlético testou esquemas táticos. O mais usado foi o 3-5-2 (6 vezes), mas também utilizou o 4-4-2.
O que mais chamou a atenção, no entanto, foram as improvisações. Paulinho já foi meia e ala-esquerdo. Fransérgio jogou como volante e como zagueiro. Leandro fez a função de lateral-direito e a de defensor. Branquinho chegou a ser improvisado no ataque.
Concidentemente – ou não – quando o Rubro-Negro não improvisou, conseguiu suas três vitórias sob o comando de Carpegiani.
Contra o Flamengo neste domingo (22), na Arena, a parte tática deve mudar novamente. Um novo esquema, o 4-3-3, pode aparecer. Maikon Leite e Guerrón seriam os pontas, Bruno Mineiro, o centroavante, e Paulo Baier, o armador. Isso com a proteção de dois volantes. Todos atletas em suas posições “de ofício”. A equipe não está confirmada, mas há boa chance de ela se concretizar.
Seria esta a melhor formação para o Atlético? Qual seria seu time? Dê sua opinião!
Os campinhos táticos foram feitos com ajuda desta ferramenta.