
Amigos blogueiros, passei a semana inteira sumido pois estou tendo de adiantar várias coisas por aqui para sair de férias em paz (vida de editor é assim, trabalha mais antes e depois de sair de férias para ter quatro semanas de sossego, mas vale a pena).
Começo atualizando o ranking, um pouco mais colorido que na última edição. São dois jogadores do Atlético entre os dez e um novo líder, Marcos Aurélio. Ariel, antigo número 1, nem aparece no top 10 de agora.
O peso das sete vitórias seguidas é o que dá o tom alviverde da lista. Uma vitória rubro-negra em Vilhena, por exemplo, deixaria a relação bem mais mesclada, pois Bruno Mineiro, Rhodolfo, Manoel, Netinho e Márcio Azevedo já estão beliscando um lugarzinho.
São três novidades na lista (Neto, Marcos Paulo e Alan Bahia), que ocupam as vagas de Ariel, Toscano e Rodrigo Heffner. Rafinha, que deu para tomar amarelo e vermelho, caiu mais um pouco e se distanciou da liderança.
Vamos lá, lembrando que entre parênteses estão a posição no top 10 anterior e há quantas semanas o jogador está entre os dez melhores.
1º Marcos Aurélio (Coritiba) 26 (5°/ 3)
2º Édson Bastos (Coritiba) 23 (3°/ 3)
3º Jéci (Coritiba) 21,7 (4°/ 3)
4º Rafinha (Coritiba) 19,6 (2°/ 3)
5º Neto (Atlético) 19 (-/1)
6º Leandro Donizete (Coritiba) 18,9 (8°/ 2)
7º Pereira (Coritiba) 18,7 (6°/ 3)
8° Marcos Paulo (Coritiba) 18,5 (-/ 1)
9° Enrico (Coritiba) 18 (9°/2)
10° Alan Bahia (Atlético) 17,2 (-/1)
Abaixo, o arquivo com a classificação completa. A próxima atualização será dia 22, após o clássico Paratiba.
Atualização rápida
Peguei o finzinho de Paraná x Iraty. Estão claros os dois maiores problemas do Tricolor: falta de um armador de verdade e a má pontaria. É menos problema que nos dois anos anteriores, quando faltava time. Hoje há um esboço de algo que pode dar certo, mas ainda falta muito para sonhar com o acesso.
Eu estava pronto para esculhambar Atlético e Paraná por não serem capazes de eliminar Vilhena e Cerâmica com um tiro só. Mas Palmeiras e Botafogo passaram o mesmo carão contra Flamengo-PI e São Raimundo-PA. Então a vergonha a diminui, mas não é anulada. Contra esse tipo de time, tem de chegar e ganhar.
O Paratiba será no Couto Pereira. A enrolação do Virgílio Val mostra menosprezo com o Coritiba (não seria tão lerdo com o Grêmio), mas não há motivo, pelos critérios da CBF, para manter o estádio fechado.
Entrevistei Mário Celso Petraglia no último dia 5, no escritório dele. Um terço desse material, o mais significativo, sai na Gazeta deste domingo. Confiram lá (depois linko) e comentem aqui. Volto no domingo para passar minhas impressões da conversa e das ideias dele.