
Coritiba e Paraná venceram, vão se classificar à segunda fase da Copa do Brasil, mas trazem um mico enorme na bagagem. A necessidade de fazer o jogo de volta contra Holanda e Mixto-MT, respectivamente. Pois não há nada (motivação do adversário, cansaço pela viagem, calor, conjunção astral, fase da lua ou cotação do dólar) que justifique Coritiba e Paraná não conseguirem fazer míseros dois gols de diferença contra os campeões dos incipientes (ou será inexistentes?) estaduais do Amazonas e do Matro Grosso.
Para os mais otimistas, fica a chance de ver partidas únicas, jogos que dificilmente se repetirão na história dos seus clubes. Para os realistas, a impressão de que a Copa do Brasil novamente será curta para o nosso futebol.
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O J. Malucelli (aka Corinthians Paranaense) não sentirá o gostinho de jogar a segunda partida, como farão Holanda e Mixto. Levou 2 a 0 do Guarani no Ecoestádio e está fora.
Na terça, conversei com Leandro Niehues sobre o jogo. Ele estava confiante e ficou meio impaciente quando perguntei do risco de ser eliminado em casa. Pelo jeito, deveria ter se preocupado mais com essa hipótese.
O mais preocupante da eliminação do Jotinha é que o time do Barigui é um dos mais fortes (entre os pequenos) do nosso Estadual, mesmo estando em sétimo lugar. O Guarani, no Paulistão, é o 16º, na beira da zona de rebaixamento. Uma comparação que, infelizmente, dá a distância exata do nosso futebol para o paulista. É preciso reagir.