Hedeson Alves/ Gazeta do PovoHedeson Alves/ Gazeta do Povo
Lopes, pela terceira vez no Atlético.

Antônio Lopes é o novo técnico do Atlético. Ele confirmou a contratação à repórter Ana Luzia Mikos, por telefone, às 20h50, dez minutos depois de acertar o retorno com a diretoria rubro-negra. Depois, a notícia proliferou. Pipocou pelas rádios, sites e, agora que sobrou um tempinho após remendar a edição do interior e preparar o terreno para que todo o material atleticano seja refeito para o segundo clichê, até mesmo neste blog.

Pesou para o retorno de Lopes a amizade. Tanto por parte dele, como do Atlético.

O Delegado veio pela primeira vez à Baixada em 2000, após a fracassada experiência como Artur Neto, um pouquinho depois de Vadão trocar o Atlético sensação da primeira fase da Libertadores pelo Corinthians.

Em 2005, pegou um time judiado pela insegurança de Casemiro Mior, a incompetência de Edinho e amparado pela rápida passagem de Borba Filho. Transformou um time em que ninguém acreditava em vice-campeão da América.

Particularmente, não gosto do trabalho do Lopes. Ele teve seu auge no Vasco de 97 e 98, mas depois alternou trabalhos ruins e razoáveis. O vice-campeonato da Libertadores foi muito mais um canto do cisne – ou melhor, do pato velho. Pelo menos ele vai botar ordem em um grupo que deitou e rolou na falta de pulso do bonachão Vadão.

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E quem ficou para trás? Geninho era um nome forte. Menos que Lopes, mais que Tite. Não acertou porque parte da diretoria não guarda boas lembranças da relação próxima entre o treinador campeão brasileiro de 2001 e a Fanáticos.

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Ivo Worttman também gozava da simpatia da diretoria, mas os petrodólares chegaram antes e levaram o gaúcho.

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A um certa altura, foi cogitada a contratação de um técnico estrangeiro. Gustavo Matosas foi o primeiro nome que veio à cabeça de todo mundo.

Hoje terminou o contrato dele com o Danúbio, o que encerraria qualquer empecilho formal para a contratação do uruguaio. Até porque emocionalmente ele está envolvido até a alma com o Atlético.

Guarda até hoje a carteirinha de sócio da Fanáticos. Seria o cara ideal para lembrar aos jogadores o que é jogar no Atlético.

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O que foi essa história de o Vadão treinar o time contra o Fluminense mesmo demitido, conforme informou Osmar Antônio na Banda B? Ainda bem que a idéia não vingou. Seria ridículo.

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Ah, e o Vadão não deve ficar muito tempo sem emprego. Giba caiu no Sport e ele é o primeiro nome para assumir o Leão da Ilha do Retiro.