A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio da conversa entre os árbitros durante o lance polêmico no empate em 2 a 2 entre Maringá e Atlético-MG, pela terceira fase da Copa do Brasil.

Nos acréscimos do segundo tempo, o zagueiro Vilar teve a sua camisa puxada pelo atacante Tomás Cuello dentro da área adversária e o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim mandou o jogo seguir.

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A árbitra de vídeo, Charly Wendy Straub Deretti, sugeriu a análise de Serafim. Segundo a juíza, “tem um agarrão bem acintoso na camisa e esse jogador claramente ia cabecear”.

Na sequência, o árbitro olhou o lance do vídeo e discordou da opinião de Deretti. “Tem, claro, o agarrão, mas não causa impacto nenhum na subida. Não atrapalhou o atacante. Vou reiniciar o jogo como estava antigamente com tiro de meta”.

Maringá ironiza decisão do árbitro

Após a partida, o zagueiro Vilar reclamou da decisão do árbitro. “As imagens falam por si. A gente viu o puxão, o próprio Hulk falou que ele tinha que dar pênalti. Ele [árbitro] não teve personalidade para marcar. Como é o Maringá, por não ter uma camisa de expressão, ele não teve essa personalidade”, disse.

Já o técnico Jorge Castilho teve uma postura mais moderada sobre o lance. “É difícil falar de arbitragem. Existe o puxão, o puxão não interfere em nada. É difícil falar quando não tem o conhecimento 100% da regra”, comentou.

Nas redes sociais, o Dogão ironizou a situação. “Queria agradecer a nossa fornecedora de material esportivo. 👏🏼👏🏼 Mesmo com esse puxão, a camisa não rasgou! E não galera, o juíz não marcou pênalti! 😅”.

Com o empate em 2 a 2, o vencedor no jogo de volta entre Maringá e Atlético-MG avança para as oitavas de final da Copa do Brasil. O classificado ainda fatura R$ 3,6 milhões de premiação.

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