O Memphis Grizzlies conseguiu uma vitória importante neste sábado, ao derrotar o Oklahoma City Thunder por 87 a 81 no FedEx Forum. Com o resultado, a equipe mantém a quebra de mando de quadra conseguida no segundo duelo como visitante, vence a série melhor de sete jogos por 2 a 1 e só depende dos triunfos em seu lar para alcançar a final da Conferência Oeste da NBA. O próximo confronto está marcado para segunda-feira, às 22h30, novamente em Memphis.
A partida foi equilibrada, com 13 trocas de liderança e 8 empates no marcador durante os 48 minutos. Mesmo sem disparar no marcador, os anfitriões mostraram mais solidez em quadra. Marc Gasol liderou o time com 20 pontos, 9 rebotes e 4 assistências. Zach Randolph, o outro grandalhão da trupe, manteve a disposição nos rebotes, com 10 ao todo, mas teve pontuação abaixo da média, somando apenas 8 pontos. Quem apareceu bem para ajudar tanto na frente quanto atrás foi Mike Conley Jr. Ele anotou 14 pontos – assim como Tony Allen –, pegou 7 rebotes e distribuiu 6 passes para cestas.
Do outro lado, Kevin Durant manteve o Oklahoma City Thunder vivo até o fim. Faltando 39 segundos para o encerramento da partida, porém, errou dois lances livres que teriam feito toda a diferença no placar – então cravado em 85 a 81. Sem os pontos e com a posse de bola passando para o adversário, o Thunder teve de admitir a derrota. Durant marcou 25 pontos, pegou 11 rebotes e deu 5 assistências. Serge Ibaka e Reggie Jackson proporcionaram double-doubles (estatísticas de dois dígitos em dois fundamentos) importantes para a equipe. O primeiro teve 13 pontos e 10 rebotes, além de 4 tocos. O segundo apareceu com 16 pontos e 10 rebotes.
Apesar de não ter feito uma exibição de gala, o OKC poderia muito bem ter dado o troco na franquia de Memphis. Pois vejamos, o time pegou 7 rebotes a mais (51 a 44) e teve 14 tiros a mais do que o adversário. Teve a posse de bola, a chance de encestar, mas fracassou. Com 36,4% de aproveitamento, acertou apenas 32 tentativas de chutes de quadra. O oponente teve menos chances de atacar e botou 30 bolas no alvo, alcançando 40,5% de aproveitamento. Ganhou quem soube o que fazer com a bola na mão. Justíssimo.
Longe dali, no Leste, mais do mesmo na série entre New York Knicks e Indiana Pacers. Um detalhe continua sendo fatal para o time da Grande Maçã: a falta de pontos. E, convenhamos, isso já diz tudo. Contando apenas com a habilidade e a pontaria de Carmelo Anthony, a equipe de Nova York perdeu por 82 a 71, ficando novamente atrás no duelo: 2 a 1. O Indiana Pacers, por sua vez, fez o que precisa. Usou a força física para levar a melhor no garrafão, apertou a marcação e ganhou ao natural em jogo ruim tecnicamente, cheio de erros dos dois lados. Os anfitriões desperdiçaram 17 bolas; os visitantes, 15.
A superioridade do Pacers foi tamanha que houve apenas dois trocas de liderança no placar, ainda no início do confronto. Apesar de não estar com a pontaria tão calibrada quanto poderia, o time da casa se beneficiou por ter muito mais posse de bola do que o rival, tendo também mais oportunidades de arriscar os arremessos. O Pacers teve 53 rebotes (18 ofensivos), o que o possibilitou chutar 80 bolas (converteu 28; 35% de precisão), enquanto o Knicks naufragou nos rebotes, conquistando apenas 40 (10 no garrafão oposto), o que o levou a disparar somente 71 bolas para a cesta (25 encontraram o alvo, 35,2%). Ambos sofreram para colocar a bola onde deveriam.
A pobreza técnica da partida se refletiu também na matemática dos lances livres. O aproveitamento de New York foi de 72%; o de Indiana, 69%. Anthony marcou 21 pontos pelo Knicks. Roy Hibbert aproveitou seu tamanho GG para fazer 24 e pegar 12 rebotes – oito no ataque – para o Pacers.
O resumo da ópera é que o Knicks não tem forças para superar o jogo físico do Pacers. Para reverter isso, o time precisaria do J.R.Smith da temporada regular – eleito o melhor reserva. Mas o suplente parece ter sentido a pressão, assim como Raymond Felton, outro com um cartaz de procura-se no vestiário. Ao Indiana, basta manter o ritmo. Não custaria, porém, colocar a mão na forma e acertar um pouco mais o alvo a partir da próxima terça-feira, às 20 horas, novamente em Indianápolis.