Como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) gosta de agradar os cariocas. O grito de “tricampeão” da torcida do Fluminense durante a pomposa e cafona festa dos melhores do Brasileirão ecoou forte – a ponto da entidade rever algo que sempre foi óbvio: a unidade dos títulos do Roberto Gomes Pedrosa e Taça Brasil (disputados entre 59 e 70) como conquistas do Nacional.
Fez-se justiça com as glórias do passado, apesar dessas competições embrionárias não apresentarem um cenário federativo – centrado em poucos estados do país. Porém, isso é algo conceitual e irrelevante a essa altura. Agora, o Santos e o Palmeiras, ambos com oito triunfos, são os maiores vencedores do Brasileirão. Mas o Flu, como a sua torcida queria, é tri (contabiliza agora 1970, ao lado de 84 e 2010). Ao que parece, trata-se de mais uma virada de mesa bem arquitetada do time das Laranjeiras.
A CBf ainda não se pronunciou oficialmente sobre isso, mas a Rede Globo endossa essa unificação em primeira mão.
Agora, apesar de o inquestionável merecimento do Flamengo, o Supremo Tribunal Federal (principal corte do país) já avisou: o Sport é o campeão de 87. Essa já transitou em julgado (leia-se irrecorrível) e a tropa de choque da ‘cartolagem’ do Rio não vai alterar.