O Ministério da Fazenda estabeleceu um prazo máximo para as casas de apostas barradas encerrarem suas operações no Brasil. Além de saírem do ar, elas não poderão mais aparecer nos espaços de patrocínios em camisas de clubes de futebol.
As bets que não estão na lista de autorizadas pelo governo não poderão mais operar no país a partir de 11 de outubro. Elas, então, estarão suspensa em dez dias. A determinação foi feita pela Secretaria de Prêmios e Apostas, vinculada à Fazenda.
Essas empresas precisam deixar suas plataformas disponíveis para saques até o dia 10 de outubro. Tais bets ficarão proibidas de funcionar e precisam devolver o dinheiros dos apostadores.
A proibição também inclui ações de marketing, o que “limpará” o uniforme de clubes das elites nacionais. As ações de comunicação e de publicidade deverão ser interrompidas.
Cinco das bets barradas patrocinam times de futebol nas Séries A e B. São elas: Esportes da Sorte, Stake, Reals, Dafabet e Betvip.
A Esporte da Sorte é patrocinadora de cinco desses equipes: Corinthians, Grêmio, Athletico, Bahia e Ceará – os quatro primeiros da elite nacional. A empresa tem acordo para injetar mais meio bilhão nesses clubes, sendo mais de R$ 300 milhões apenas no Alvinegro paulista.
Juventude, Amazonas, Coritiba, Guarani e Sport são as outras equipes patrocinadas por bets irregulares. Apenas um clube da Série A não possui nenhum patrocínio de casa de apostas: o Cuiabá – o Palmeiras tem acordo com a Esportes da Sorte para o time feminino. Todos os demais estampam uma bet em alguma posição do uniforme.
Clubes com Bets barradas
Série A
Série B