Gente graúda da diretoria do Coritiba quer colocar uma estrela prata na camisa. A lógica é simples: é preciso valorizar uma conquista espinhosa como esta da Série B.
Na história centenária do Coxa, apenas um título é mais importantes do que esse: o Brasileirão de 85, claro.
Tudo bem, o Torneio do Povo, em 73, foi extraordinário. E tem um peso emblemático: colocou o estado do Paraná no cenário nacional. Porém, não tem reconhecimento oficial da CBF. E o clube já fez as devidas homenagens a essa façanha.
No fundo, a discussão é quase filosófica em torno da registrar triunfos no uniforme. E possivelmente, no caso alviverde, não irá avançar.
Também não há critério algum para o uso da estrela ou não. Vai do gosto do cliente.
Vale o sentimento da torcida, o momento do clube e a importância emocional daquela volta olímpica. Nesse ponto, não se pode negar, o título em Juazeiro do Norte merece não ser esquecido. Ele foi pedagógico e pode marcar uma revolução administrativa no clube – isso se as palavras de Vilson Ribeiro de Andrade saírem do papel (e não existe motivo para duvidar).
E você o que acha? Vale a pena a estrela prata na camisa?